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A plataforma de vídeos Rumble foi reativada no Brasil na noite deste sábado (8). Na conta do X do aplicativo, que é um concorrente do YouTube, o anúncio “Hello Brazil, we’re back (Olá Brasil, estamos de volta) confirmava a especulação de que a plataforma voltaria a funcionar no país depois de pouco mais de um ano fora do ar.
O Rumble foi desativado no Brasil em dezembro de 2023 por decisão do CEO da empresa, Chris Pavlovski, que justificou a ação após receber decisões judiciais para retirada de conteúdo do ar, o que considerou censura.

Na tarde de sábado, porém, ele usou seu perfil no X para anunciar uma possível reativação, prometendo novas informações em breve. Horas depois, a plataforma entrava no ar novamente e o perfil da empresa exibia o anúncio oficial de retorno.
À época da desativação, quem tentava acessar a rede se deparava com o seguinte recado: “Devido às exigências do governo brasileiro para remover criadores de nossa plataforma, o Rumble está atualmente indisponível no Brasil. Estamos desafiando estas exigências do governo e esperamos restaurar o acesso em breve”.
A reativação do Rumble ocorre na esteira da liberação de perfis que estavam bloqueados nas redes sociais. Na sexta-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a liberação das redes do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, além de contas vinculadas a pessoas ligadas a movimentos de direita, como o empresário Luciano Hang, e jornalistas incluídos no inquérito das Fake News, como Guilherme Fiuza e Bernardo Küster.
Manifestações após reativação
Nas redes, vozes da direita se manifestaram após a reativação do Rumble. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) disse em seu perfil no X: “Algo muito estranho está acontecendo. O Rumble decidiu reativar a plataforma no Brasil e diz que algo grande vai acontecer aqui. O fim da censura esta chegando”.
No Instagram, o jornalista Allan dos Santos, que vive nos Estados Unidos desde 2020 e chegou a ter prisão determinada por Moraes, fez uma publicação intitulada “É guerra!”, avisando que o Rumble resolveu “comprar a briga” com o ministro e liberar acesso aos brasileiros. Para Santos, Alexandre de Moraes “não irá peitar Donald Trump”.

Desde sábado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem feito seguidos posts no X falando sobre o retorno da plataforma. Ao retuitar o anúncio de Pavlovski sobre o possível retorno, o deputado disse que as coisas estavam acontecendo e muita gente estava “pulando do barco” no Brasil.
E na manhã deste domingo (9), veio reforçar o recado escrevendo “esse dia chegou”, ao replicar uma frase do CEO do Rumble sugerindo que um dia as grandes empresas de tecnologia se juntariam a eles na luta (pela liberdade de expressão).

A liberação dos perfis bloqueados e o retorno da Rumble precedem a visita da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (RELE) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que chega ao Brasil nesta segunda (9) para analisar a situação da liberdade de expressão no país.
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