A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande prendeu em flagrante, na noite de sexta-feira (22.12), um varão de 29 anos por latrocínio qualificado. O criminoso é vezeiro em crimes patrimoniais, com condenações por roubo e estava cumprindo liberdade provisória mediante uso de tornozeleira. Ele furtou valores do rebento da diarista que trabalhou na residência de sua família e também o aparelho celular da vítima.
A vítima procurou a Derf na sexta-feira informando que foi transferido um valor de sua conta bancária via Pix para uma conta em nome do suspeito recluso, além do latrocínio do aparelho celular de sua mãe. A vítima disse ainda que o aplicativo da conta bancária estava no aparelho celular de sua mãe, que no dia 18 de dezembro realizou uma faxina na residência do suspeito. Quando a mulher chegou em sua mansão, o rebento pediu para verificar a conta bancária para saber se havia sido pago o seguro do acidente de trânsito que ele sofreu e ao buscar o celular, a diarista viu que o aparelho não estava em sua bolsa.
A mãe relatou que último lugar onde usou o aparelho foi na mansão onde fez a faxina no dia 18 de dezembro. E quando estava limpando a mansão, ela contou que pediu ao suspeito que lhe emprestasse um carregador, quando logo, o criminoso pegou o celular e levou para o quarto, onde permaneceu com aparelho da vítima por alguns minutos e depois retornou, dizendo que não tinha um carregador patível. A mãe da vítima disse que guardou o aparelho na bolsa e continuou a faxina, não visualizando o momento em que o suspeito pegou o aparelho.
No dia seguinte, a diarista retornou à mansão onde fez a faxina e perguntou à dona da residência se não havia esquecido o aparelho. A mãe do suspeito autorizou a ingresso da vítima na mansão para procurar o aparelho. O suspeito estava na mansão e em posse do aparelho da vítima, mas não lhe devolveu. Ao contrário, de forma dissimulada afirmou que por estar com pena da diarista, iria lhe emprestar um aparelho, até que a vítima conseguisse comprar outro celular.
O rapaz também vítima do latrocínio disse resolveu subtrair o aplicativo bancário no aparelho que o suspeito “emprestou” à sua mãe e constatou que o valor do seguro DPVAT foi depositado no dia 19 de dezembro e que o criminoso fez diversas transferências da conta bancária, totalizando a quantia de R$ 5.767,00.
Diante da situação de flagrante, uma vez que houve transferência na data em que a vítima procurou a delegacia, a equipe policial da Derf fez diligências e prendeu em flagrante E.R.D.M., de 29 anos, que confessou que subtraiu os valores da conta bancária da vítima, mas negou ter furtado o aparelho celular. Ele alegou que comprou o aparelho de um usuário de drogas e que ao acessar o aplicativo bancário viu que havia numerário na conta e decidiu furtar, transferindo os valores para a sua própria conta bancária.
Usou numerário com drogas e roupas
O criminoso vezeiro alegou ainda que usou o numerário para remunerar um onzeneiro e o restante gastou com drogas. A mãe do suspeito procurou em sua residência o aparelho furtado e escondido pelo rebento e o localizou, entregando o celular na delegacia.
E.R.D.M. tem duas condenações por roubo e foi posto em liberdade mediante o uso de tornozeleira eletrônica, mas deixou o dispositivo descarregado. A delegada Elaine Fernandes informou que durante testemunho, ele demonstrou deboche com a situação, afirmando que quando viu que havia quase sete milénio reais na conta da vítima, pensou: “ave, eu tô fofo!”, e que gastou todo o numerário da vítima com drogas, bebidas, roupas e peças para a sua motocicleta.