Por emendas, centrão faz nova rebelião contra Lula, STF e Constituição

Kennedy explicou que o caso das emendas parlamentares é uma tentativa de se apropriar do patrimônio público em beneíficio do privado.

Esse caso das emendas parlamentares é um caso típico de patrimonialismo, de tentativa de apropriar do patrimônio público em benefício privado. Quando não fiscaliza assim, não queremos acusar ninguém, ninguém vai acusar ninguém, mas que existe uma suspeita de corrupção, existe. Porque se você não quer dar transparência, não quer explicar onde você vai gastar o dinheiro, você quer jogar no fundo e fazer manobras cruzadas, é porque alguma coisa de errado pode estar acontecendo.Kennedy Alencar, colunista do UOL

Kennedy destacou como os ministros do STF estão divididos para enfrentar o Congresso em relação as emendas parlamentares.

No Supremo, tem pelo menos sete votos dispostos a enfrentar o Congresso, do Flávio Dino, do Gilmar Mendes, do Alexandre de Moraes, do Luís Roberto Barroso, do Cristiano Zanin, da Cármen Lúcia e do Edson Fachin, para essa posição mais restritiva em relação as emendas parlamentares.Kennedy Alencar, colunista do UOL

Aí você tem outros quatro votos que podem, eventualmente, até caminhar para a posição desses sete, mas que tem menos tendência, menos disposição, de brigar com o Congresso, de enfrentar o Congresso. Que são do Dias Toffoli, do André Mendonça, do Nunes Marques e do Luiz Fux.Kennedy Alencar, colunista do UOL

O Lula fez reunião ontem, hoje está tentando algum tipo de acordo, porque é isso, para acomodar, e aí vai ficar nesse jogo com o Supremo. No fundo é uma rebelião que ela é contra o Lula, que é quem sofre na pele, como a gente estava explicando, porque o executivo é quem perde o poder imediato, mas agora nesse momento é também contra o Supremo e contra a Constituição. Kennedy Alencar, colunista do UOL