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A Amoc é um grande sistema de correntes que circulam água dentro do oceano Atlântico. Ela traz água quente para o Norte, e carrega água fria para o Sul. Por conta do aquecimento do planeta, ela tem perdido força e ameaça colapsar. “Se isso acontecer, todo o sistema climático muda porque a Amoc não vai mais distribuir o calor, a tendência é que ele se acumule mais perto dos trópicos”, explica a cientista da UFSC.
Mundo mais quente
Com 2024 muito perto de ser confirmado como o ano mais quente da história moderna, batendo a marca de 2023, a preocupação com o futuro aumenta, diz Seluchi. “O aumento da temperatura do planeta puxa a temperatura dos oceanos, isso aumenta a evaporação. A atmosfera mais quente retem mais essa umidade e essa água toda se torna em algum momento chuvas extremas”, explica.
Mais quentes, os oceanos também derretem mais rápido as calotas polares. Na Antártica, grandes estruturas de gelo estão se perdendo. No Ártico, o último verão registrou recordes, segundo a Agência Espacial Europeia. Um estudo recente publicado na Nature Reviews Earth & Environment estima que a região poderá ter dias de verão praticamente sem gelo marinho antes de 2030.
“É muito preocupante. Os modelos matemáticos ainda não conseguem reproduzir a sensibilidade do sistema climático, ou seja, como o sistema todo responde a essas mudanças. O que muda nos processos físicos, na biota, e como isso tudo pode contribuir para o aumento da temperatura global”, afirma Rodrigues. “Tem muita gente estudando isso e logo teremos um salto científico, com algumas respostas”, complementa.
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