Março 19, 2025
Poste Preto no branco: o Galo de hoje, de ontem e de amanhã…

Poste Preto no branco: o Galo de hoje, de ontem e de amanhã…

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Por: Max Pereira @MaxGuaramax2012

É preciso, pois, que os dirigentes atleticanos pensem grande, porquê grande é o Atlético de ontem e de hoje e grande deverá ser sempre o Galo de amanhã.

Nesses tempos de termo de temporada e de muitas expectativas em relação ao ano que vai nascer as especulações tomam conta dos noticiários e mergulham as redes sociais em um disse me disse sem termo. Tempos de muita reflexão, de esperanças e de muita introspecção. Tempos de muitas fakenews, de muitos recados e de muitas notícias plantadas.

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O Atlético, logo, é normalmente sacudido por informações e “informações” milénio e a Tamanho, de modo universal, quer saber quem chega, quem fica e quem sai. E mais: quer também impor quem deve chegar, quem deve permanecer e quem deve trespassar. Comunicadores de plantão, com intenções várias e bebendo em fontes diversas, exploram porquê podem e porquê querem o que estes tempos de esfera paragem lhes oferece. Audiência e material de todo o tipo não faltam.

A indicação contida em várias falas dos próceres atleticanos, segundo a qual o clube iria adotar uma política de austeridade, priorizando sanear as dívidas, as quais, inclusive, seriam inicialmente roladas em 2024, gerando, portanto, um valor ainda pesado de juros a serem administrados e pagos, se contrapunha às especulações de que o Atlético estaria interessado nas contratações de jogadores porquê Gustavo Scarpa, Rodrigo Muniz, Tales Magno e de um meia prateado, considerado a grande revelação do futebol portenho na temporada que ora se encerra.

O valor revelado do orçamento atleticano para contratações, modesto se comparado com os de outros grandes clubes brasileiros, também indicava moderação e tempos de pouco investimento. E não é que o Galo, hostil porquê raras vezes se viu, ousou e contratou Scarpa.

É sempre provável filtrar alguma informação confiável. Mas, até que ponto era provável perceber com qualquer proporção de confiabilidade interessante o que os dirigentes alvinegros imaginavam e planejavam de indumentária para o Atlético em 2024? Só sei expressar que a chegada de Gustavo Scarpa me surpreendeu e faz sonhar, sem nunca tirar os pés do soalho.

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Ora, o circo multibilionário do esporte bretão vem impondo aos clubes ônus cada vez mais pesados se a intenção destes é disputar os grandes e principais títulos e, simples, permanecer na prateleira de cima do futebol. Protagonismo e predominância custam cada vez mais custoso.

O cada vez mais multíplice sistema que hoje comanda o futebol compreende um conjunto heterogêneo de agentes que, para o muito e para o mal, se interagem naturalmente e, com graus diferenciados de poder político e econômico, conduzem e dão contornos ao esporte e à vida dos clubes.

E quem são estes agentes? Historicamente, são eles as entidades que comandam e normatizam o esporte (FIFA, CBF, Confederações internacionais, Federações regionais, arbitragem), agentes e empresários, patrocinadores, parceiros, investidores, fornecedores de material esportivo, televisão detentora dos direitos de transmissão televisiva, prelo tradicional e convencional, lobistas, treinadores, médicos, preparadores físicos e os dirigentes de clubes

Também têm o poder de influenciar o esporte, para o muito e para o mal, as redes sociais, youtubers, familiares e amigos, falsos e verdadeiros, de jogadores e de técnicos, funcionários de clubes e de entidades em universal que atuam direta e indiretamente na atividade esportiva e os torcedores, organizados ou não. E tem mais: as casas de apostas invadiram o país porquê um furacão de graduação máxima e os estragos, se zero for feito em relação a um controle e uma fiscalização rígidos, poderão ser insanáveis.

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Recentemente surgiram no Brasil dois agentes poderosos e diferentes de todos os outros que, até logo, militavam ou gravitavam em torno do esporte: o VAR e a SAF. O primeiro traz porquê inovação um controle da arbitragem e uma estrutura complexa e, até logo, inexistente, composta de operadores, técnicos, fornecedores de equipamentos, tecnologia e protocolos de procedimento.

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O segundo é o mais recente e, sem incerteza, o agente mais provocador e inquietante. Não que a figura do clube empresa no futebol seja uma novidade no mundo e tenha sido introduzida no Brasil pela instituição da Sociedade Anônima do Futebol. O que é novidade é a figura da SAF surgir com o esplendor e a aura de salvadora da pátria dos endividados clubes brasileiros, o único caminho que leva à resgate definitiva.

Empoderada, a SAF já está modificando radicalmente o esporte bretão nestas terras tupiniquins. Não se trata de uma simples mudança de protótipo societário. O torcedor brasílico e, o atleticano em privado, não torcem para empresas. A relação clube/torcida que tem porquê lastro um sentimento de pertencimento de mão dupla, é mais potente do que qualquer liga de titânio.

O atleticano, por exemplo, celebra sua atleticanidade. O Atlético só é o gigante que é porque tem a torcida que tem. O Atlético de ontem, de hoje e de amanhã têm em sua volume torcedora a suco vital de sua existência e de sua razão de ser.

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Se a SAF por um lado pode em tese prometer uma gestão profissional e uma saúde financeira desejável, de outro ela tem que respeitar na sua totalidade a identidade, a história e a tradição do clube originário. Ou seja, os interesses comerciais, econômicos e financeiros da SAF não podem não se sobrepor aos interesses nobres e às propriedades culturais da associação que lhe deu origem.

Da mesma forma, a visão empresarial que a SAF empresta ao esporte não pode e não deve se desfocar dos resultados esportivos, meta sagrada dos clubes de futebol. O investir para colher no horizonte, no futebol deve ser entendido porquê qualificar e fortalecer o time, e potencializando suas possibilidades.

E investir no futebol significa investir não só no fortalecimento da equipe, porquê também na qualidade do envolvente e na estrutura do clube. Só é provável cobrar dos jogadores se forem dados a eles todas as condições físicas, estruturais, ambientais e metodológicas necessárias ao desenvolvimento de um futebol competitivo e de qualidade.

Um jogador não é custoso em razão de seu cimo salário. Ele pode lucrar um salário-mínimo e se tornará custoso se não conseguir dar o retorno que dele se espera. Cabe ao clube investigar o porquê disso e, feito o diagnóstico, varar o problema. Cá está, a meu ver, o grande problema do Atlético nas duas últimas temporadas. E, por isso, cabe ao torcedor não só esperar que o clube se debruce sobre esta questão, mas também questionar, cobrar e provocar soluções.

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O vencedor da Libertadores de 2024, por exemplo, terá vaga assegurada no maior mundial de clubes da história do futebol, previsto para ser disputado em 2026. E, somente por participar, antes mesmo de entrar em campo, já fará jus a um prêmio de 50 milhões de euros. A medida em que progredir na competição os clubes abocanharão os maiores prêmios já distribuídos até logo na história do esporte bretão.

É preciso, pois, que os dirigentes atleticanos continuem pensando grande, porquê grande é o Atlético de ontem e de hoje e grande deverá ser sempre o Galo de amanhã. Que entendam a preço do investir agora para colher amanhã e que se lembrem sempre que quem semeia ventos inevitavelmente colhe tempestades. Gastos/despesas é uma coisa, investimento é outra muito dissemelhante.

Um grande, feliz e próspero ano novo. Tão grande porquê é o Atlético de todos os tempos, tão feliz porquê queremos que o Galo nos faça e tão próspero porquê o Glorioso pode ser se a Tamanho continuar jogando junto com o clube, dentro e fora dos estádios. Sossego, saúde e muitas felicidades.

*Nascente texto é de inteira responsabilidade do responsável e não reflete, necessariamente, o pensamento do portal Fala Galo*

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