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Presença de caravelas-portuguesas nas praias do Rio acende alerta; bicho pode provocar queimaduras na pele

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Exóticas, as caravelas-portuguesas chamam a atenção pela venustidade. Mas engana-se quem acha o bicho inofensivo. A espécie é tóxica e, recentemente, foi encontrada na Praia da Suplente, na Zona Oeste do Rio. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os animais gelatinosos nas areias. A espécie também foi vista em praias de Maricá, Saquarema e Arraial do Cabo. As Physalia physalisnome científico das caravelas, possuem na segmento superior uma bolsa gelatinosa colorida e tentáculo. Quando em contato com a pele humana, podem provocar dor, irritação e queimaduras.

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Normalmente encontradas em regiões de águas quentes dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico, esses animais são trazidos para as praias pelos ventos e correntes marítimas. O aumento da temperatura da chuva também é um fator que contribui para a maior emergência da espécie no litoral brasiliano.

A bióloga marinha Juliana Assis explica que os tentáculos das caravelas-portuguesas podem chegar até 50 metros de comprimento, mas em média tem em torno de 10 metros. A perito faz um alerta: apesar de parecerem inofensivas, os banhistas devem se manter à intervalo.

– Elas são perigosas, logo, os banhistas tem que tomar muito desvelo com a sua presença. Elas possuem tentáculos com células urticantes, o que pode originar pequenas lesões na pele porquê vermelhidão, mas também pode originar tonturas, enjoos e alergias. Toda vez que encontrar alguma caravela na areia, não mexa porque elas ainda podem originar queimaduras – explica a perito.

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Elas se alimentam pequenos peixes e larvas de peixes e embora pareçam, as caravelas não são águas-vivas. Mas a bióloga ressalta que os cuidados devem ser os mesmos, tanto para quem entra em contato com a água-viva quanto para as caravelas-portuguesas.

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Ao entrar em contato com a pele deve-se evitar lavar com chuva guloseima, segundo a perito. O correto é usar a chuva do mar ou vinagre e, caso ainda fique qualquer tentáculo recluso ao corpo, a pessoa responsabilidade procurar um posto de saúde.

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O Instituto Estadual do Envolvente (Inea) orienta a população que em caso de queimadura ocasionada pelo contato com essa espécie, procure ajuda médica. Segundo o Inea, não há um banco de dados sobre a incidência da espécie na região litorânea do estado do Rio e que não faz o monitoramento da espécie.

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