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Presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, fala sobre os desafios da Fundação e os planos para o setor cultural catarinense #ÚltimasNotícias #Brasil

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A coluna abre espaço hoje para uma entrevista exclusiva com a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin.  Ela está próxima de completar seis meses na gestão da Fundação e chegou para organizar a casa depois de um período cheio de conflitos internos e externos causados pela gestão anterior.  Passado o período inicial no cargo, Maria Teresinha Debatin faz uma avaliação do que  encontrou  e o que já foi possível realizar  e dos planos frente à cultura catarinense.

A presidente da FCC fala também sobre os   investimentos financeiros, cuidados com os equipamentos culturais, o PIC como grande fomentador da produção cultural, a abertura de teatros fechados, a relação com os produtores culturais, o projeto de recomposição dos salários dos funcionários  da entidade  e  a importância  da cultura para a população catarinense.

 

Fazendo  uma retrospectiva, como a senhora encontrou e como está a FCC neste começo de ano?

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Maria Teresinha Debatin –  Aceitei mais este desafio do Governador Jorginho Mello com muita honra e satisfação. Tenho com o setor cultural uma identificação e admiração que perpassa grande parte da minha vida, quer como apreciadora das manifestações artísticas e culturais, quer como autora das publicações que realizei ao longo da vida, o que me trouxe, para além da Presidência da FCC, também  Presidente da Academia de Letras do Brasil em Brusque. A gestão da FCC não é uma tarefa fácil, trata-se de um setor complexo, múltiplo e que exige compreensão e ponderação sobre as diversas realidades que estão presentes no território catarinense. Quando assumi, estava em andamento a execução do “Festival Santa Catarina Canta – Sertanejo”, o setor aguardava o lançamento da edição 2024 do edital Elisabete Anderle, a regulamentação do “Programa cem cópias sem custo” precisava ser finalizada, além da finalização de lançamento dos editais vinculados ao Programa Nacional Aldir Blanc (PNAB). Em 90 dias lançamos 7 editais, depois de dois anos fechado reabrimos o MASC com a lindíssima exposição “Sou Catarina”. Iniciamos o projeto “Música em trânsito no Museu”, as paredes do Centro Integrado de Cultura (CIC), receberam as tapeçarias do grande Tirelli, finalizamos o “Festival Santa Catarina Canta – Sertanejo”, que tem em sua paternidade a pessoa do próprio Governador Jorginho Mello, que nos orientou a realizar uma nova edição do ano de 2025, atendendo a outro gênero musical, tamanho o sucesso da primeira edição. O edital Elisabete Anderle  2024 já fechou suas inscrições, o “Programa cem cópias sem custo” iniciará suas atividades em breve, a Biblioteca de Arte, atualmente localizada no CIC, está sendo transferida para a Biblioteca Pública, criando um setor específico para estudantes, pesquisadores e interessados no campo das Artes, reabrimos nossos museus durante os finais de semana. Com esta mudança a média de visitação passou para cerca de 500 pessoas/dia. Uma importante ação que será implementada é a criação do calendário de fomento estadual à cultura, indicando para a sociedade o planejamento da FCC quanto ao lançamento dos editais ao longo do ano. Isso deve permitir maior organização da FCC, do setor e possibilitar melhor atender as demandas e expectativas do nosso setor.

 

Sobre mudanças na FCC, quais estão previstas?

Maria Teresinha Debatin –  A FCC é uma entidade que, após a desativação da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, teve suas atribuições ampliadas tornando-se a responsável pelo Sistema Estadual de Cultura (SIEC) e todos os seus componentes. O setor cultura vivencia um momento farto no quesito investimento financeiro. O Governador vê a cultura do nosso Estado com olhos de Estadista, de quem ama o Estado que governa, e isso pode ser traduzido nos valores aplicados que nos permitem os diversos editais que estamos lançando. Temos ainda a gestão do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), que funciona a partir da renúncia fiscal do estado e que possibilitou à economia da cultura em Santa Catarina contar com R$75.000.000,00 só de 2024. Adicione-se a isso todos os equipamentos de cultura, museus, bibliotecas e  teatros,  que também estão sob a nossa gestão. Diante deste cenário, há a necessidade de melhorias na estrutura da entidade, com alteração do organograma, redefinição de competências e atribuições dos setores e cargos, permitindo que possamos responder à sociedade com maior agilidade, eficiência e eficácia de nossas ações. O Governador Jorginho Mello é sensível à questão salarial dos servidores da FCC,negligenciada pelos governantes nos últimos 10 anos. Dentro de poucos dias encaminhará para ALESC proposta de recomposição salarial para os nossos servidores. Também nos cobra, com frequência, um olhar atento para a estrutura e ações da Fundação, nos recomendando lidar com estes temas melhorando sempre as condições de trabalho, que envolvem, para além dos salários, equipamentos, regulamentações, estruturas administrativa e organizacional.

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Quais os principais projetos para 2025, o que a cultura catarinense pode esperar? Algum projeto especial que a senhora entende pode ser sua marca?

Maria Teresinha Debatin –  Como já abordamos anteriormente, estão na programação da FCC o “Programa cem cópias sem custo” bem como a próxima edição do “Festival Santa Catarina Canta – 2025”. Também haverá o lançamento dos editais realizados a partir do PNAB, os editais de premiação: Elisabete Anderle e Catarinense de Cinema e o Prêmio Literário Cruz e Souza. Dentre estas ações de fomento, visualizamos a necessidade da FCC atuar mais intensamente na difusão artística em todo nosso estado. Iniciamos conversações com produtores da Romênia e Alemanha que objetivam circular em nosso estado com apresentações musicais de canto coral e ópera, mas estas são ações que, se bem sucedidas, devem entrar para a programação de 2026. As alterações já iniciadas na estrutura da entidade, deverá liberar algumas salas das oficinas de artes, que deverão ser utilizadas para cursos, capacitações e aperfeiçoamento de práticas artísticas, no Centro Integrado de Cultura,  bem como nas diversas regiões do estado. No campo do Patrimônio a reativação no Museu Nacional do Mar, equipamento cultural único no Brasil, que iniciará as obras para o restauro da edificação e reestruturação na forma de gestão. Entregaremos em breve o Teatro Álvaro de Carvalho, realizaremos a reforma do Pedro Ivo, publicaremos um novo edital para um melhorar o café do CIC com espaço ampliado, instalação de um café nos jardins do Museus Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Souza, bem como um café também para o Museu Etnográfico Casa dos Açores (Biguaçu). Estudamos também a necessidade/possibilidade de utilizarmos a área verde na Casa de Campo Governador Hercílio Luz, em Rancho Queimado, como espaço de lazer, contando com trilhas ecológicas e ambientes para piquenique. Está previsto também a elaboração de edital de licitação para revitalizar o casarão que abrigava a Casa Literária, no Centro de  Florianópolis, que este Governo também encontrou fechada. Há muito a recuperar, revitalizar e entregar para a sociedade.

 

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Sobre os equipamentos culturais, quais os prazos para reabertura do Teatro Pedro Ivo e Álvaro de Carvalho. Os demais equipamentos de cultura do estado receberão alguma melhoria neste ano.  O Museu Nacional do Mar em São Francisco do Sul, que está em condições precárias, será possível a recuperação do patrimônio?

Maria Teresinha Debatin –  Estamos finalizando a reforma do Cinema no CIC, reformando o telhado do MIS, das áreas administrativas, para possibilitar um ambiente de trabalho digno aos servidores. O Museu Nacional do Mar é uma das prioridades na área do Patrimônio. Neste momento a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SIE), está reformulando as especificações dos materiais para viabilizar um novo edital, que resultará na contratação da empresa que fará a restauração do edifício, devendo retornar a posição de destaque que ocupava não apenas no estado como também no país. Como a finalização da contratação da empresa não foi concluída, o tempo de duração da reforma ainda não pôde ser estimado. O Teatro Álvaro de Carvalho reabrirá no dia 08.03.2025, com novas poltronas, sistema elétrico e equipamentos mais modernos. O Museu da Imagem e do Som (MIS) está com programação cheia até o mês de março de 2026, e também está recebendo melhorias que resultarão numa nova sala multimídia, que planejamos entregar até o final de março. O Museu de Artes de Santa Catarina (MASC), como já informamos, reabriu suas portas ao público, com a exposição “Sou Catarina”, também para o ano de 2025 a programação trará exposições que contarão com retrospectiva de Silvio Pléticos, Exposição Rubens Oestroem, entre outros. Na sala de Cinema Gilberto Gerlach (Cinema do CIC), finalizamos a reforma neste mês de fevereiro, o espaço retomará suas atividades nas próximas quinzenas. Nosso Museu Histórico de Santa Catarina, Palácio Cruz e Sousa, ícone da capital dos catarinenses, tem diversas ações planejadas para 2025, tanto relacionadas às exposições quanto para a proteção do seu rico acervo e do edifício. Dentre estas: seleção e catalogação  do sítio arqueológico, cerca de 60 mil peças, manutenção de coroamento, claraboias, fachadas, grades e portões, reabertura do andar superior para visitação pública, recuperação dos jardins do Museu em parceria com entidade privada.  O Teatro Pedro Ivo  neste momento aguarda a Secretaria finalizar a elaboração do edital para contratação de empresa que fará a reforma daquele equipamento. Para todo o Centro Integrado de Cultura (CIC), que abriga também a sala de exposições Lindolf Bell, haverá a exposição com retrospectiva de Rodrigo de Haro. Nos corredores do CIC estão expostas, de modo permanente, as tapeçarias de Almir Tirelli, que adornavam o antigo aeroporto Hercílio Luz. Também sobre o CIC, estamos realizando ações relacionadas à prevenção de danos, buscando parceria com diversos órgãos públicos para sanar o entupimento das galerias pluviais, que acumulam água ao redor do prédio, provocando alagamento em toda a área.

 

Pensando no futuro, a senhora acha possível a criação de um teatro com maior capacidade de público dos existentes em Florianópolis?

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Maria Teresinha Debatin –  O Governador olha para o presente e para o futuro. A saída da penitenciária poderá ser uma oportunidade do Centro Integrado de Cultura ampliar suas fronteiras. Um teatro com o dobro da capacidade do Ademir Rosa, é uma necessidade sentida já nos dias atuais. Hoje temos shows que ocupam três ou quatro dias consecutivos, com duas apresentações diárias, resultando em seis e oito apresentações com a casa lotada. Temos bons artistas e companhias, que querem Florianópolis como palco, temos plateia que justifica sonhar com este novo teatro.

 

Como está a sua relação com os produtores de cultura do estado, que sempre são muito críticos às políticas culturais?

Maria Teresinha Debatin –  Minha relação com os produtores de cultura, assim como com os artistas, é e sempre foi muito boa e respeitosa. Mantenho as portas do gabinete aberta, para que todos possam requisitar um momento de conversa ou reunião. Estou sempre aberta a ouvir e contribuir para a busca de soluções, entender suas necessidades e o potencial do setor. É sabido que existem condicionantes que limitam as ações dos gestores públicos, mas dentro do que a lei permite o atendimento é dado com o merecido respeito. Para além das legislações, normas e regulamentos é importante ter em mente que, “lato senso”, cultura é tudo e tudo cabe dentro deste imenso universo das manifestações e fazeres humanos. No entanto, quando falamos de políticas públicas de cultura, estas obedecem às leis, aos regulamentos e ao plano de governo, que foi aprovado no processo democrático de eleição. Assim, a Presidência da FCC estará sempre aberta a discutir todos os temas de modo democrático, balizada pelas condições impostas a qualquer gestor público.

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No ano passado o PIC enfrentou dificuldades legais e burocráticas, o que gerou atrasos na aprovação das propostas e, por consequência, atraso na captação dos recursos. Esse ano, como está o fluxo do PIC. Qual o montante de recursos previstos para os novos projetos?

Maria Teresinha Debatin –  O PIC é um sucesso e os números falam por si. Esta ferramenta iniciou em 2021 com apenas 61 propostas inscritas, em 2022 o volume de inscrições passou para 268, em 2023 subiu para 723, sendo que o maior volume foi inscrito nos últimos meses daquele ano. Em 2024 recebemos 50 inscrições. Isso impactou no início dos trabalhos do ano de 2024 na FCC, trabalhamos até o mês de agosto/24 para concluir a análise das mais de 500 inscrições remanescentes de 2023. Porém, já contávamos com as inscrições de 2024 que iniciaram em 15/03/24. Assim que assumi a presidência na FCC foi publicada a instrução Normativa nº 03 de 27/09/2024, permitindo que, projetos com Carta de Intenção recebessem prioridade na fila de análise. Pois bem, em 2024 a FCC aprovou 220 propostas que totalizaram R$114.550.640,13 em renúncia fiscal, um valor de aprovação histórico no PIC, considerando que em 2023 o valor de renúncia fiscal em propostas aprovadas foi de R$ 63.997.305,58 (117 projetos). Em 2022 o valor de renúncia fiscal em propostas aprovadas foi de R$ 51.270.397,16 (113 projetos)  e em 2021 o valor de renúncia fiscal em propostas aprovadas foi de R$
5.945.598,40 (14 projetos).  Neste momento, é necessário aguardamos a publicação da portaria da Secretaria Estadual da Fazenda (SEF)  que autoriza os valores do PIC em cada início de ano, logo que tivermos a autorização iremos dar continuidade nas emissões de Autorização de Captação dos projetos que já foram analisados e já se encontram aprovados.

 

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O PIC continua sendo o principal mecanismo de incentivo à cultura ou a FCC pensa em outras formas de atender as necessidade de apoio ao setor? 

Maria Teresinha Debatin –  Considerando a especificidade no que se refere a volume de recursos sim, é o de maior expressividade. Quem pensa cultura está sempre vislumbrando novas possibilidades, mas projetos e ideias só podem ser divulgados depois de ganharem corpo, terem fundamentos legais para serem implementados. Estamos trabalhando para entregar mais, o quê e como, serão divulgados quando tivermos estas informações mais maduras.

 

Que interfaces a senhora tem feito com iniciativa privada e o governo federal para que apoiem a cultura catarinense?

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Maria Teresinha Debatin –  A FCC vem trabalhando na execução, desde 2020, de mais de 200 milhões de reais em recursos financeiros para o setor cultural, por meio das Leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e PNAB. Desta forma, implementamos a política pública por meio do fomento a iniciativas e projetos, beneficiando os trabalhadores da cultura e fazendo circular a economia no estado de SC. Sobre ações voltadas para a iniciativa privada, já realizamos uma primeira reunião com a SCPar, desejando compreender melhor as leis que regulam as parcerias público privadas (PPP), que possuem potencial para auxiliar na melhoria da prestação de serviços culturais em nosso estado. Trata-se de um tema que estamos estudando, ainda em fase inicial.

 

Depois de 10 anos que a senhora passou pela gestão da FCC, que diferenças que a senhora percebe na cultura catarinense. Que avaliação a senhora faz da qualidade e o alcance da produção cultural catarinense?

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Maria Teresinha Debatin –  Artistas e produtores caminharam bastante neste período. Aprenderam, cresceram e encararam a arte e a cultura como um setor econômico, uma indústria potente que oferta para a sociedade, além de entretenimento, ampliação de horizontes, vislumbre de possibilidades para a realidade cotidiana, possibilidade de sonhos e utopias, oferece alívio para muitas dores e cura para muitos males. Precisamos reforçar a necessidade de profissionalização do setor, com produtores e artistas compreendendo os mecanismos de fomento, os processos de elaboração das políticas públicas e compreendendo que a “burocracia” do serviço público é, até o momento, a única forma que encontramos, como sociedade, de igualar todos os cidadãos diante dos serviços prestados pelo estado, garantindo que todos tenham as mesmas oportunidades. Isso significa que nosso desafio é: atender a todos os requisitos legais, às demandas do setor cultural e da sociedade cumprindo estritamente o necessário para garantir a isonomia.

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Desafios da nova gestão da Fundação Franklin Cascaes

Ana Cândida Martinelli Neves (Foto: Divulgação)

Melhorar as políticas culturais também é o desafio da nova presidente da Fundação Franklin Cascaes, Ana Cândida Martinelli Neves, que acaba de  assumir o cargo. Nana, como é conhecida no meio de eventos e cultura, assumiu reforçando sua missão de ampliar o acesso às políticas culturais e fortalecer a identidade artística do município. Com experiência na Fundação Catarinense de Cultura, Ana  diz que encara encara o novo desafio com o compromisso de aproximar ainda mais a instituição da comunidade.

“Assumir a Fundação Franklin Cascaes é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de consolidar a cultura como um pilar essencial da nossa cidade. Queremos fortalecer os projetos existentes e criar novos caminhos para que artistas e produtores tenham mais espaço e apoio”, afirmou a nova presidente.

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Entre as iniciativas que seguirão como prioridade estão a Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei 3659/91), a Vitrine de Projetos da Lei 3659/91, o Conselho Municipal de Política Cultural, o Fundo Municipal de Cultura, a Lei Paulo Gustavo, o Observatório de Política Cultural de Florianópolis e a manutenção dos espaços culturais da cidade.

Ana Cândida destacou ainda a importância da participação ativa da sociedade na construção das políticas culturais e garantiu que sua gestão será pautada pela transparência e pelo diálogo. “Nosso compromisso é garantir que Florianópolis continue sendo um polo cultural vibrante, onde a tradição e a inovação caminham juntas para fortalecer a nossa identidade”, concluiu.

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“Carnaval, carnavais”

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Foto: Divulgação

No Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) o destaque para  a exposição “carnaval, carnavais”, com fotografias e vídeos de Alceu Bett, Diorgenes Pandini, Eneléo Alcides, Fabrício Tomazi e Joyce Mussi. A exposição traz um recorte com quatro diferentes percepções sobre o fenômeno multicultural e internacional, mas que no Brasil é apropriado como identidade nacional e ganha status de patrimônio cultural.

Em O casamento de Dionísio e Apolo, Eneléo Alcides retrata o universo de trabalho, saberes e disciplina por trás dos desfiles das escolas de samba de Florianópolis. Olorum, de Alceu Bett, aborda a religiosidade, o transcendental e o onírico relacionado às escolas de samba de Joinville; Arqueologia do Carnaval traz uma seleção de textos clássicos por Raul Antelo, que carregam as interpretações dos festejos na visão de escritores brasileiros. E Carnafilias, com os registro de Diorgenes Pandini, Fabrício Tomazi e Joyce Mussi, constitui um passeio pelas ruas de Florianópolis, tomadas pela diversidade humana que se esbarra e se apodera da cidade.

A exposição abriu na noite desta terça-feira, 11 de fevereiro, e prossegue aberta  ao público até 16 de março e tem curadoria de Eneléo Alcides, Fernando Albalustro e Raul Antelo.

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Escolha da corte do carnaval de Santo Antônio de Lisboa 

Corte de 2024 (Foto: Divulgação)

A programação de carnaval de Florianópolis segue  e cada dia mais eventos movimentam a cidade.  Nesta quinta, 13 de fevereiro, acontece o evento de escolha da corte do carnaval comunitário de Santo Antônio de Lisboa, realizado pela Associação Recreativa Cultural e Esportiva Avante (ARCE).

Este ano, o evento da escolha da corte conta com a participação do Bloco Gambá Xeiroso, que tem como tema a “Rota do Sol Poente”, uma homenagem ao bairro, o agito da ‘Resenha do Guto’ e apresentação show da Embaixada Copa Lord. Para os foliões que querem entrar no clima do carnaval, podem acompanhar os ensaios do Bloco, que ocorre todas às quartas e sextas a partir das 19h, em frente à Sede Social Clube Avante, em Santo Antônio de Lisboa.

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Uma boa  pergunta é tema do livro da autora Solange Ezure. Ela lança  “Quem vai dar conta… de você?”, no próximo sábado,15 de fevereiro, na Livraria Latinas, a partir das 19h,  em Santo Antônio de Lisboa, em  Florianópolis.

O livro explora o conceito da somatização como um fenômeno que entrelaça o físico, o emocional e o psíquico, destacando a importância de compreender o corpo não apenas pela cognição, mas através da sua própria linguagem – por meio de metáforas, imagens, gestos e emoções. As imagens são de autoria do ilustrador e infografista Luís Renato do Nascimento.

A obra nasceu a partir de uma necessidade ao longo da carreira e prática clínica da autora. “Senti falta de um material que explicasse, de maneira simples e sucinta, como acontece essa comunicação, ajudando a pessoa a se conectar com seu próprio sistema interno. Com isso, algo que parece complexo pode se tornar claro, possível e curador”, explicou Solange.

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Escritora Solange Ezure

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No instagram: @anselmoprada

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