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A presidente do conselho de administração da Tesla, Robyn Denholm, negou nesta quinta-feira (1º) uma reportagem do “The Wall Street Journal” que dizia que os membros do colegiado haviam entrado em contato com empresas de busca de executivos para encontrar um substituto para o CEO Elon Musk.
O periódico informou na quarta-feira (30) que os membros do conselho da Tesla entraram em contato há cerca de um mês com várias empresas de busca de executivos para encontrar um novo diretor-presidente para a empresa, citando pessoas familiarizadas com as discussões.
Denholm disse na rede social X que a reportagem era “absolutamente falsa” e afirmou que o conselho da fabricante de veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês) está “altamente confiante” na capacidade de Musk de “continuar executando o empolgante plano de crescimento que temos pela frente”.
Musk também disse no X que a reportagem era um “artigo deliberadamente falso”. Musk disse na semana passada que reduziria significativamente o tempo que dedica ao governo Trump e passaria mais tempo administrando a Tesla.
O trabalho de Musk no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), onde ele liderou esforços para cortar empregos federais, tem sido um dos aspectos mais controversos da presidência de Trump, e seu tempo longe da Tesla tem sido uma preocupação adicional para os investidores, já que as vendas de sua linha de EVs envelhecidos estão em declínio.
Sua adesão à política de extrema direita na Europa também levou a protestos contra Musk e a empresa, além de vandalismo em seus “showrooms” e estações de recarga nos Estados Unidos e na Europa. Os membros da diretoria se reuniram com Musk e pediram que ele reconhecesse publicamente que passaria mais tempo na Tesla, segundo a matéria do WSJ.
Mas não ficou claro se Musk — também membro do conselho — estava ciente do planejamento de sucessão ou se sua promessa de passar mais tempo na Tesla afetou os esforços, acrescentou a reportagem.
A Tesla está em um momento crucial. Em meio à crescente concorrência global, Musk abandonou sua promessa de criar uma nova plataforma de veículos elétricos acessível para lançar táxis autônomos e robôs humanoides, destacando o futuro da Tesla como uma empresa de inteligência artificial (IA) e robótica em vez de uma montadora.
Grande parte da avaliação da empresa se baseia nessa visão, e alguns investidores acreditam que Trump ajudará a promovê-la. Na semana passada, reguladores federais flexibilizaram as regras para testes de veículos autônomos, impulsionando as ações da Tesla.
Alguns diretores da Tesla, incluindo o cofundador JB Straubel, têm se reunido com grandes investidores para garantir que a empresa está em boas mãos, disse o WSJ. Investidores ativistas há muito acusam o conselho da Tesla de falta de independência e de não controlar Musk.
Denholm, escolhida a dedo por Musk, cujo controverso pacote salarial ela defendeu, também recebeu críticas por seu próprio pacote salarial, juntamente com perguntas sobre se isso comprometia sua supervisão da Tesla e de Musk. Denholm rejeitou as alegações e um porta-voz disse que seu salário era justo.
Em março, Denholm vendeu cerca de 33,7 milhões em ações da fabricante de veículos elétricos, de acordo com um documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC). O conselho da Tesla, composto por oito integrantes, que também inclui o irmão de Musk, Kimbal Musk, e James Murdoch, filho do magnata da mídia Rupert Murdoch, teria buscado a contratação de um diretor independente, segundo a reportagem.

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