Setembro 19, 2024
Principal ferramenta para garantir segurança do Pix é justamente a tecnologia, diz representante do BC | Finanças

Principal ferramenta para garantir segurança do Pix é justamente a tecnologia, diz representante do BC | Finanças

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O chefe da divisão de segurança do Pix no Banco Central, Luis Otávio Vissotto, afirmou que as notícias de vazamentos de dados ligados ao Pix não são um indicador de falta de segurança da ferramenta. A declaração foi dada no lançamento da segunda fase campanha “Tem cara de golpe”, feita em parceria entre o BC e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

“A gente pode pensar: O Pix teve vários vazamentos de dados, então não é seguro? Pelo contrário, se não fosse pelo monitoramento que o BC faz, não ia ter notícia de vazamento de dados. Estamos mostrando que existe o problema, e entramos em contato com as instituições para que os problemas sejam saneados. E, dependendo do caso, aplicando penalidades”, comentou.

Segundo ele, no primeiro semestre deste ano, o volume de transações fraudulentas em relação às transações totais de Pix foi de apenas 0,007%. “Olhando assim pode parecer pouco, mas no número absoluto é um volume considerável.”

Para o representante do BC, o arcabouço regulatório do Pix é bastante robusto. “Se não fossem as normas tão rígidas, esse número [de 0,007%] ia ser muito maior.”

Segundo ele, os sistemas de monitoramento do BC só conseguem identificar esses vazamentos e cobrar as instituições envolvidas graças ao uso de tecnologia. Ele comentou que a autoridade faz o cruzamento do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), com informações do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), onde são liquidadas as transações do Pix.

“Construímos mais de 20 indicadores que mostram se os participantes estão aderentes com as normas de segurança do Pix. Conseguimos ver se alguma instituição está sendo leniente com fraudadores. Se o cliente tem mais de 15 notificações no DICT, quem está permitindo que ele movimente livremente recursos? Conseguimos identificar isso e ir lá ver o que está acontecendo.”

Vissotto ressaltou que, com a entrada de novos participantes no sistema, a principal ferramenta do BC para garantir a segurança é justamente a tecnologia. “Veneno de cobra se combate com veneno de cobra.” Ainda assim, ele lembrou que o Pix tem quase 800 participantes e o BC não tem braços para verificar todos in loco.

“Temos investido muito em tecnologia, mas isso não adianta se não tivermos pessoa capacitadas. Temos também investido na capacitação de funcionários, treinamentos. Mas o quadro do BC está defasado, faz tempo que não temos concurso”, comentou.

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