professores recusam proposta de reajuste salarial do governo

• Greve na instrução: Governo oferece reajustes de 13% a 31% para professores até 2026, mas sem aumento em 2024
• Veja onde há paralisação: Governo marca reunião para apresentar novidade proposta a professores e técnicos

“O Comando Pátrio de Greve indica que a proposta apresentada está muito longe de reconstituir as perdas salariais sofridas nos últimos anos e desestrutura ainda mais a curso do magistério federalista”, diz a nota do sindicato.

A proposta previa diferentes níveis de reajuste para a categoria. Os que ganham mais receberiam um aumento de 13,3% até 2026. Os que ganham menos, de 31%, até o termo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, nenhuma secção desse reajuste viria em 2024, o que desagradou os professores.

De conciliação com o Secretário de Relações de Trabalho do MGI, Jose Lopez Feijóo, esse percentual de aumento passa para 23% a 43% se for considerado o reajuste de 2023, de 9%, que foi facultado a todos os servidores federais no ano pretérito.

— Isso significa não só a recomposição de toda a inflação prevista de todo o procuração do presidente Lula, que é de 15%, porquê uma recuperação importante de perdas de governos passados que sequer recebiam os trabalhadores para qualquer tipo de diálogo.

Nesta terça-feira, o governo se encontra com os técnicos-administrativos da rede para tratar da greve. De conciliação com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), profissionais de mais de 50 universidades e colégios federais aderiram à paralisação (veja aquém a lista completa).

Quais são as reinvidicações feitas por técnicos e professores?

No dia 19 de abril, o governo federalista apresentou uma proposta idêntica aos dois sindicatos: 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A reivindicação dos técnicos administrativos é de 37% de reajuste em três anos. O impacto dessa medida é de R$ 8 bilhões. Já o dos professores é de 22%ainda sem impacto divulgado. Nos dois casos, com aumentos já em 2024.

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No último dia 26, tanto os professores quanto os técnicos-administrativos federais negaram a proposta do governo de reajuste.

O Ministério da Instrução havia anunciado em suas redes sociais que o ministro Camilo Santana se reuniu com a ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, para “debater as carreiras de docentes e técnicos administrativos em instrução das universidades e institutos federais de instrução, ciência e tecnologia”.

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De conciliação com o texto, foi debatida “a construção de uma novidade proposta, juntamente aos secretários e equipe técnica das duas pastas, para valorizar os servidores da Instrução e seguir na negociação”.

De conciliação com Daniel Farias, da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), essa é a maior categoria funcionalismo público.

— E temos os menores salários — afirma Farias, que ocupa a coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da Fasubra.

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Entre os técnicos administrativos, há cinco níveis salariais: do A (funções porquê porteiro, facilitar de serviços gerais) ao E (psicólogos, assistentes sociais, biólogos, administradores, etc). A variação de remuneração base vai de R$ 1,5 milénio a R$ 4,3 milénio. A maior secção da categoria (70%) está concentrada nos níveis E e D (profissões de nível médio, porquê técnico administrativo e facilitar de enfermagem, com salários base de R$ 2,3 milénio).

No início do mês, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que a restruturação de carreiras na superfície de Instrução é um compromisso prioritário do governo, que a proposta apresentada somados ao aumento facultado em 2023 significa “um reajuste totalidade de 23% para técnicos administrativos e docentes durante o governo Lula” e que repõe “não só toda a inflação projetada para o período de 2023 a 2026, estimada em torno de 16%, porquê também uma parcela importante da inflação dos governos passados, que não negociavam e não aportaram nenhum reajuste para o funcionalismo público”. A pasta também afirmou que “segue cândido ao diálogo com os servidores da superfície de instrução e de todas as outras áreas”.

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Lista de instituições com professores em greve*

1. Universidade Federalista do Rio Grande (FURG)
2. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
3. Universidade Federalista do Ceará (UFC)
4. Universidade Federalista do Cariri (UFCA)
5. Universidade de Brasília (UnB)
6. Universidade Federalista de Juiz de Fora (UFJF)
7. Universidade Federalista de Ouro Preto (UFOP)
8. Universidade Federalista de Pelotas (UFPel)
9. Universidade Federalista de Viçosa (UFV)
10. Universidade Federalista do Espírito Santo (UFES)
11. Universidade Federalista do Maranhão (UFMA)
12. Universidade Federalista do Pará (UFPA)
13. Universidade Federalista do Paraná (UFPR)
14. Universidade Federalista do Sul da Bahia (UFSB)
15. Universidade Federalista do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
16. Universidade Tecnológica Federalista do Paraná (UTFPR)
17. Universidade Federalista de Rondônia (UNIR)
18. Universidade Federalista de Minas Gerais (UFMG)
19. Universidade Federalista de Roraima (UFRR)
20. Universidade Federalista de São João del-Rei (UFSJ)
21. Universidade Federalista de Pernambuco (UFPE)
22. Universidade Federalista de Catalão (UFCAT)
23. Universidade Federalista do Oeste da Bahia (UFOB)
24. Universidade Federalista de Santa Maria (UFSM)
25. Universidade Federalista de Tocantins (UFT)
26. Univerisidade Federalista do Rio Grande do Setentrião (UFRN)
27. Universidade Federalista Fluminense (UFF)
28. Universidade Federalista de Alagoas (UFAL)
29. Universidade Federalista do Bravio de Pernambuco (UFAPE)
30. Universidade Federalista Rústico de Pernambuco (UFRPE)
31. 31 Universidade Federalista de São Paulo (UNIFESP)
32. Universidade Federalista da Bahia (UFBA)
33. Universidade Federalista do ABC (UFABC)
34. Universidade Federalista Rústico da Amazônia (UFRA)
35. Universidade Federalista de Plaino Grande – Campus Cajazeiras (UFCG-Cajazeiras)
36. Unversidade Federalista do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
37. Universidade Federalista do Triângulo Mineiro (UFTM)
38. Universidade Federalista do Mato Grosso do Sul (UFMS)
39. Universidade Federalista do Acre (UFAC)
40. Universidade Federalista de Lavras (UFLA)
41. Universidade Federalista de São Carlos (UFSCAR)
42. Universidade Federalista de Goiás (UFG)
43. Universidade Federalista de Santa Catarina (UFSC)
44. Universidade Federalista do Amapá (UFAP)
45. Universidade Federalista do Sergipe (UFS)
46. Instituto Federalista do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – Campus Pouso Prazenteiro,Campus Poços de Caldas e Campus Passos
47. Instituto Federalista de Instrução, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
48. Instituto Federalista do Piauí (IFPI)
49. Instituto Federalista de Instrução, Ciência e Tecnologia do Sudeste-MG (IF Sudeste-MG) — Campus Juiz de Fora, Campus Santos Dumont e Campus Muriaé
50. Instituto Federalista de Instrução, Ciência e Tecnologia Sul-Riograndense (IFSul) — Campus Visconde da Perdão
51. Meio Federalista de Instrução Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)
52. Meio Federalista de Instrução Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) SINDUFAP 13-mai.

Lista de instituições com técnicos em greve**

1. UFPA
2. UFRA
3. UFOPA
4. UNIFESPA
5. UFAP
6. UFT
7. UFNT
8. UFPB
9. UFCG
10. UFCA
11. UNILAB
12. UFC
13. UFRPE
14. FAPE
15. UFBA
16. UFRB
17. OVNI
18. UNILAB
19. UFSB
20. UFRN
21. UFAL
22. UFERSA
23. UFUMT
24. UFR
25. IFG
26. UFG
27. UFJ
28. UFCAT
29. UFS
30. UFPI
31. UFMA
32. UFGD
33. UNB
34. UFF
35. UFRJ
36. UNIRIO
37. UNIFESP
38. UFSCAR
39. UFES
40. UNIFEI
41. UFMG
42. UFVJM
43. CEFET-MG
44. IFMG
45. UFLA
46. REVOLUÇÃO
47. UFOP
48. UFJF
49. SE Sudeste MG
50. UFTM
51. UNIFAL
52. UFSJ
53. UFSC
54. UFPEL
55. FURG
56. UFRGS
57. UFSM