O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (14) que a Rússia aceitaria cessar-fogo e entraria em negociações de tranquilidade se a Ucrânia abandonasse suas ambições de ingressar a Otan, a federação militar do Oeste, e retirasse suas forças de quatro regiões ucranianas reivindicadas por Moscou.
Putin afirmou que a Rússia está pronta para prometer a retirada segura das unidades ucranianas para que isso possa ocorrer.
Ele fez os comentários na véspera de uma cúpula na Suíça, na qual mais de 90 países e organizações devem discutir um verosímil caminho para a tranquilidade na Ucrânia. A Rússia não foi convidada e diz que a reunião é uma perda de tempo.
A Rússia controla quase um quinto do território ucraniano no terceiro ano da guerra. Enquanto isso, a Ucrânia diz que a tranquilidade só pode ser alcançada com a retirada totalidade das forças russas e a restauração de sua integridade territorial.
Ucrânia diz que condições são “absurdas”
Depois a fala de Putin, a Ucrânia rejeitou as condições de cessar-fogo, destacando que são “absurdas” e que o líder russo estava tentando enganar as potências mundiais e minar os esforços genuínos de tranquilidade.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia descreveu o caso uma vez que “declarações manipuladoras destinadas a enganar a comunidade internacional [e] minar os esforços diplomáticos para compreender uma tranquilidade justa”.
“É contra-senso que Putin, que planejou, preparou e executou, junto com seus cúmplices, a maior agressão armada na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, se apresente uma vez que um pacificador”, acrescentou o ministério.
Em outra enunciação, o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse à Reuters que “não havia possibilidade de encontrar um concórdia” levando em consideração a enunciação de Putin e as condições da Ucrânia para fechar a guerra.
“Ele está oferecendo à Ucrânia que admita a guião. Ele está oferecendo à Ucrânia que legalmente entregue seus territórios à Rússia. Ele está oferecendo à Ucrânia que assine sua soberania geopolítica”, ponderou Podolyak.
Zelensky afirma que proposta não é confiável
Falando ao meio de notícias SkyTG24, da Itália, nos bastidores da cúpula do G7, Zelensky pontuou confiar que Putin não daria término à sua ofensiva militar, mesmo que suas exigências de cessar-fogo fossem atendidas.
“Estas são mensagens de ultimato que não são diferentes das mensagens do pretérito”, avaliou o líder ucraniano em comentários traduzidos e transmitidos em italiano por meio de um tradutor.
“Ele não vai parar”, alertou Zelensky sobre Putin, fazendo um paralelo com o impulso expansionista do ditador nazista teutónico Adolf Hitler antes do início da Segunda Guerra Mundial.
“É a mesma coisa que Hitler costumava fazer. (…) É por isso que não devemos incumbir nessas mensagens”, acrescentou.
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