Setembro 30, 2024
Quem é a deputada cassada por remunerar harmonização facial com quantia de campanha

Quem é a deputada cassada por remunerar harmonização facial com quantia de campanha

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá determinou a cassação do procuração da deputada federalista Silvia Waiãpi (PL). Nesta quarta-feira, o colegiado rejeitou por unanimidade as contas de campanha da parlamentar, acusada de gasto ilícito do quantia público talhado às eleições de 2022.

  • Centrão e governo em prol, bancada evangélica contra: Entenda uma vez que e por que a legalização dos jogos avançou no Senado
  • Fé no diálogo: Governo graduação mais um ministro para conversar com evangélicos, que elevam o tom em seguida derrotas

O Ministério Público Eleitoral do Amapá enviou ao Tribunal Regional Eleitoral do estado uma representação em que uma ex-funcionária da deputada denunciou a malversação de quantia público. Silvia Waiãpi foi acusada de usar R$ 9 milénio — segmento do quantia recebido do fundo eleitoral — para tapulhar as despesas de um procedimento estético no rosto.

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, a assessoria de Silvia Waiãpi disse ter recebido a notícia sobre a cassação da prelo e alegou que contas haviam sido julgadas e aprovadas previamente pelo TRE-AP. O enviado destaca que a parlamentar não foi intimada da decisão.

No processo, Maite Martins Mastop, ex-coordenadora da campanha de Sílvia, relatou uma vez que teria pagado o procedimento de harmonização facial da candidata, uma vez que informou a pilar de Lauro Jardim, em outubro de 2022.

Segundo o Ministério Público, o profissional responsável confirmou ter realizado o procedimento em Silvia, em Macapá. Em nota enviada à pilar, à idade, o legisperito da deputada disse que “os elementos constantes do noticiário são totalmente improcedentes, fruto de vingança pessoal e intrigas partidárias, muito uma vez que discriminação racial, dada a origem da declarante”.

No perfil do Instagram, Silvia Waiãpi se descreve uma vez que “Mãe, Avó, Indígena, Militar, Republicana Conservadora”. Ela afirma também ser “Defensora da Mulher, da Moço e da Família” e “Embaixadora da Tranquilidade”, além de deputada federalista.

Apoiadora de Jair Bolsonaro, a deputada do PL foi eleita em 2022 com a bandeira de resguardo dos indígenas. À idade da campanha, ela reclamou ter recebido menos atenção do partido.

Sílvia Waiãpi foi a primeira mulher indígena a entrar para o Tropa Brasílico, em 2011.

Antes de ser deputada federalista, a bolsonarista foi secretária pátrio da Saúde Indígena, pasta vinculada ao ministério da Saúde. Posteriormente, ocupou missão no Parecer Pátrio de Promoção da Paridade Racial (CNPIR), órgão vinculado ao vetusto Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que tinha uma vez que liderança a ex-ministra Damares Alves.

Em 2018, foi uma das quatro mulheres integrantes do grupo de transição de Jair Bolsonaro. Em 2022, ela foi a deputada federalista eleita menos votada no Brasil, com 5.435 votos, com base de políticos bolsonaristas, uma vez que Eduardo Bolsonaro, Damares Alves e Carla Zambelli.

Antes mesmo de assumir o procuração na Câmara, Silvia Waiãpi foi incluída no rol de investigados por endossar os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Segundo a Procuradoria-Universal da República, nas redes sociais, a parlamentar publicou vídeos com a devastação da capital federalista e escreveu uma legenda sobre a tomada de poder. Investigadores passaram a examinar se o teor incorria em incitação ao transgressão.

De convénio com o Supremo Tribunal Federalista (STF), a deputada passou a ser investigada por postar vídeos dos atos de 8 de janeiro com a legenda: “Povo toma a Esplanada dos Ministérios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasiliano insatisfeito com o governo vermelho”.

Em abril do ano pretérito, deputada bolsonarista Silvia Waiãpi (PL-AP) foi rebatida por ter feito um glosa transfóbico. Ela afirmou na Câmara dos Deputados que era obrigada a admitir “mulheres que são homens”. O oração foi feito durante uma sessão da Percentagem da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais. A presidente da percentagem, Célia Xakriabá (PSOL-MG), intercedeu e relembrou que transfobia é transgressão.

Ao ser questionada pelo colega de Morada Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) sobre a legitimidade de sua identidade indígena, Waiãpi rebateu que não precisava do aval do deputado sobre sua etnia e fez o paralelo preconceituoso com mulheres transexuais. O parlamentar afirmou que a cultura indígena passa por um “estelionato” e que havia representantes que diziam simbolizar os povos originários sem, de traje, representá-los.

— Os senhores querem que eu aceite alguém que se autodeclara mulher, sem ser mulher, biologicamente varão, e eu sou obrigada a aceitá-lo. Mas não querem me admitir — disse a deputada, na ocasião.

Ao GLOBO, à idade, Silvia Waiãpi reiterou o oração que afirmou não ser transfóbico, mas uma reação ao ataque que recebeu.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *