Março 18, 2025
Quem é Davi Alcolumbre, que deve voltar à Presidência do Senado | Política
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O senador Deu a alarthrumb (União-AP) deve voltar à presidência do Senado Federal neste sábado (1º), quando parlamentares se reúnem para escolher o novo comando da Casa. Presidente do União Brasil no Amapá, ele concorre com os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Pontes (PL-SP) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

Influente nas três esferas de Poder em Brasília e no seu estado, Alcolumbre foi presidente do Senado entre 2019 e 2021. Mesmo fora do cargo desde 2021, quando Rodrigo Pacheco (PSD-MG) assumiu, Alcolumbre manteve sua articulação internamente e hoje aglutina todos os partidos em torno de sua candidatura — as únicas exceções são PSDB e Novo.

De acordo com apuração do ValentiaAlcolumbre deve voltar à presidência do Senado com mais de 70 votos, entre eles os de senadores da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do PL de Jair Bolsonaro.

Trajetória política de Davi Alcolumbre

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Nascido David Samuel Alcolumbre Tobelem, em 19 de junho de 1977, em Macapá (AP), o senador do União Brasil é descendente de uma família de judeus que imigraram do Marrocos para o Pará.

Alcolumbre chegou a estudar Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá, mas não concluiu o curso e se consolidou mesmo como comerciante e, aos 24 anos, deu início à carreira na política.

Em 2001, ele foi eleito vereador de Macapá, cargo que ocupou até 2003, quando foi eleito deputado federal. A trajetória política de Davi Alcolumbre esbarra também na sólida carreira pública do ex-presidente José Sarney (MDB). Candidato ao Senado em 2014, na esteira da Operação Lava Jato ele desistiu da disputa e o então deputado venceu.

Confira a trajetória de Davi Alcolumbre na política:

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  • De 2001 a 2002, foi vereador de Macapá;
  • De 2003 a 2007, foi deputado federal pelo PDT;
  • De 2007 a 2011, foi deputado federal pelo PFL;
  • Em 2009, licenciou-se da legislatura para assumir o cargo de secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos de Macapá
  • De 2011 a 2015, foi deputado federal pelo DEM;
  • Em 2012, disputou a eleição municipal em Macapá, mas foi derrotado por Roberto Góes (então no PDT e hoje no União Brasil);
  • De 2015 a 2023, foi senador pelo DEM/União Brasil;
  • Em 2018, disputou o governo do Amapá, mas foi derrotado por Waldez Góes (PDT), hoje ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional;
  • Em 2019, foi eleito presidente do Senado;
  • Em 2021, foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senadi;
  • Em 2023, foi eleito para mais dois mandatos como senador pelo União Brasil;
  • Em 2023, foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Apesar de influente, por pouco Alcolumbre não ficou para trás nas eleições gerais de 2022. O popular prefeito de Macapá, Doutor Furlan (MDB), lançou a esposa, Rayssa (Pode), ao Senado e quase tirou a vaga do veterano. O apoio dos prefeitos do interior do Amapá garantiram a Alcolumbre 22 mil votos.

A influência de Davi Alcolumbre em Brasília

O senador Davi Alcolumbre é conhecido por sua articulação discreta e eficiente nos bastidores. Tanto que, embora aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro (PL), ele conseguiu se aproximar do governo Lula logo no início do terceiro mandato e até indicou o ministro de Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT).

Também estão na conta de Alcolumbre as indicações dos chefes das seguintes superintendências:

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  • Caixa Econômica Federal;
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit);
  • Secretaria de Patrimônio da União (SPU);
  • Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf);
  • Pesca e Aquicultura;
  • Correios.

À frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da casa, pôde continuar articulando com os colegas. Um líder do Senado resumiu ao Valentia o nível de influência de Alcolumbre: “Aqui, todo mundo está sempre devendo ao Davi e ele está sempre fazendo favor para todo mundo”.

Toda a articulação de Alcolumbre ocorre no olho a olho, segundo apurado pelo Valentia. Quando é procurado por aliados no WhatsApp, opta por responder com uma figurinha engraçada e nenhum texto. Se recebe ligações, se esforça para marcar um encontro presencial. Seu gabinete, aliás, dá direto para o estacionamento da Casa Legislativa.

Bem relacionado, ele costuma tomar café da manhã com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outro destaque de Alcolumbre em Brasília é seu empenho pelo Amapá: coordena a bancada do estado no Congresso e a distribuição de mais de R$ 250 milhões por ano.

O primeiro mandato de Alcolumbre na presidência do Senado

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A primeira eleição de Davi Alcolumbre para a presidência do Senado surpreendeu, por ter impedido o quinto mandato de Renan Calheiros (MDB-AL). Com apoio do então ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, do então presidente e dos parlamentares independentes, conseguiu construir uma candidatura contra a “velha política”.

A eleição foi conturbada, com direito a ocupação da Mesa, roubo de pasta de documentos e tentativa de fraude — foram registrados 82 votos, quando o total de senadores é 81. Davi Alcolumbre foi eleito com 41 anos e se tornou o presidente mais jovem da Casa.

Fiador de pautas do governo bolsonaristaconquistou sua influência no Senado por causa das emendas de relator, ou “orçamento secreto”. Com os recursos, aliás, ele tem espalhado obras em todos os 16 municípios do estado, que são dependentes de dinheiro federal para investir. Reflexo disso é que 80% das prefeituras são de seus aliados e o União Brasil é o maior partido do Amapá.

Durante o mandato de Alcolumbre na presidência do Senado, passaram pautas importantes para o governo da época, como a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central. Por outro lado, o senador evitava dar andamento aos pedidos de impeachment de ministros do STF, dos quais Alexandre de Moraes era o principal alvo.

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