Ex-ministro-chefe da Secretaria de Informação Social (Secom) no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e varão de crédito de Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho Silva (PT) é um dos cotados para assumir novamente a Secom com a saída de Paulo Pimenta do função, segundo informações obtidas pela CNN.
Apesar de manter boas relações com os ministros Fernando Haddad, da Rancho, e Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais e mais recentemente com a primeira-dama Janja, as tratativas em torno do nome de Edinho desaceleraram com a perspectiva de que ele assuma o comando do Partido dos Trabalhadores.
Edinho Silva não foi chamado por Lula para discutir uma provável ida para o governo. Os dois conversaram, no entanto, sobre a possibilidade dele assumir a presidência do PT, no lugar de Gleisi Hoffmann.
Atualmente, Edinho é prefeito de Araraquara, cidade localizada no interno de São Paulo, sobre 276 km da capital. É o quarto procuração dele no função, ocupado pelo ex-ministro entre 2001 e 2008 e de 2017 até a atualidade.
Edinho também já foi presidente do PT entre 2009 e 2013, eleito com mais de 90% dos votos entre os filiados. Outrossim, foi deputado estadual por São Paulo de 2011 a 2015 e coordenou a campanha presidencial de Lula em 2022.
Eleé graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, com mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federalista de São Carlos (UFSCar).
Lula já demonstrou ter Edinho em subida consideração, anteriormente. Ele foi um dos nomes discutidos para uma eventual substituição de Gleisi Hoffmann na presidência do PT, cotada para assumir o Ministério da Justiça no primórdio de 2024, em seguida a saída do atual ministro do STF Flávio Dino.
Paulo Pimenta sai da Secom em seguida escolha do presidente Lula para que ele atue porquê ministro inopinado de Esteio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, função que deve ocupar pelo menos até o final deste ano. Ele deve assumir o posto nesta quarta-feira (15).
O novo gabinete, de domínio federalista, foi criado com o intuito de substanciar a mensagem de que o governo não abandonou o Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes enchentes nas últimas semanas.
A teoria é que a estrutura funcione de forma similar à morada de governo em Roraima, que atende os povos indígenas que enfrentam uma crise humanitária.
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