Setembro 17, 2024
Quem é Júlia Soares, ginasta brasileira que surpreendeu em sua estreia em Olimpíadas

Quem é Júlia Soares, ginasta brasileira que surpreendeu em sua estreia em Olimpíadas

O público brasileiro que não acompanha ginástica no dia a dia já sabia que podia esperar por grandes apresentações de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa. Mas ainda foi presenteado com uma grata surpresa. Estreante em Jogos Olímpicos, Júlia Soares roubou as atenções com sua apresentação e conquistou a torcida.

Logo na estreia, a ginasta de 18 anos não sentiu o peso conquistou sua primeira vaga para uma final por aparelhos. É na trave, onde avançou com a oitava melhor nota: 13.800. Pegou justamente a última vaga, o que garantiu um suspense até o fim. De quebra, ela ainda vai participar da decisão por equipes.

Impressionar é algo com o qual Júlia já está acostumada. Aos 15 anos, a curitibana entrou para o seleto grupo de ginastas brasileiros que têm seus nomes homologados no código de pontuação da modalidade por terem realizados movimentos inéditos. Em 2021, ela fez, justamente na trave, o “Soares”, um “candle mount” com meia volta (entrada em vela com meia pirueta).

O movimento foi apresentado pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago. O movimento recebeu valor “D” de dificuldade e lhe rendeu o bronze no aparelho.

Em Paris, Júlia também chamou atenção dos brasileiros por sua coreografia no solo. Na mesma apresentação, ela misturou “Cheia de Manias”, do grupo Raça Negra; e “Milord”, da cantora francesa Édith Piaf.

A brasileira levantou o público no ginásio. Mas não conseguiu nota suficiente para avançar à final. Com 13.500, ficou em 11º.

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