Esta é a sexta medalha mundial da curso de Rebeca, que deve lucrar mais uma ou duas na Antuérpia (Bélgica) até domingo. Ela já faturou o ouro no salto e a prata nas barras assimétricas em 2021, o ouro no individual universal e o bronze no solo no ano pretérito, e neste Mundial conquistou a prata por equipes. Assim, deixou para trás Diego Hypolito, que tem cinco.
Flávia Saraiva, porém, teve duas quedas, nas assimétricas e no solo. Neste último aparelho, saiu mancando, com dores no tornozelo recta, a ponto de não realizar sua última traço acrobática prevista. Ela, que terminou em 15º, com 52.699 pontos, tem dois dias pra se restaurar para a final do solo. Sem os erros, ela brigaria para ser quinta.
Rebeca é poderoso candidata à prata na final do salto, a partir das 8h37 (de Brasília) de amanhã. Depois, no domingo, ela estará nas finais da trave (8h44) e, junto com Flávia, no solo (10h36), com ambas tendo chance real de pódio — hoje, só Biles foi melhor que Rebeca nesse aparelho. Por termo, na última final do Mundial no domingo, Arthur Nory compete na barra fixa (11h19), brigando não só por medalha (foi bronze ano pretérito), mas também por vaga olímpica. Ele precisa terminar a final adiante de um croata.
Porquê foi a final?
A competição começou, para o grupo principal, pelo salto. Flavinha foi a primeira a se apresentar, entre as brasileiras, com 13.833, mesma nota da final por equipes. Rebeca, porém, deu um passo na chegada e perdeu 0,2 pontos na mesma verificação. Tirou 14.700, e viu Biles furar 0,4 já no primeiro aparelho.
As assimétricas foram traiçoeiras. Já haviam derrubado a francesa Mélaine de Jesus, que saiu da pugna por medalhas com uma queda, e repetiram a ração com Flávia Saraiva. A brasileira não conseguiu cativar a barra superior em um giro e caiu de peito no colchão. Com a penalização de 1 ponto, ela recebeu 12.633 e saiu da disputa pelo pódio. Na sequência, a canadense Elie Black também caiu.