Março 26, 2025
Rebeldes do Iêmen prometem vingança contra ataques dos EUA – 12/01/2024 – Mundo

Rebeldes do Iêmen prometem vingança contra ataques dos EUA – 12/01/2024 – Mundo

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Em seguida quase dois meses de repto militar uniforme, os Estados Unidos morderam uma isca indigesta e atacaram nesta sexta (12) uma série de instalações dos rebeldes houthis no Iêmen, escalando a guerra iniciada em 7 de outubro entre Hamas e Israel.

O grupo, que controla a capital do país e vive um precário cessar-fogo na guerra social contra o governo lugar, iniciada em 2014, prometeu inflectir a aposta no mar Vermelho. Os ataques liderados pelos EUA, disse o porta-voz Yahya Saree, “não passarão sem punição e retaliação”.

Segundo os houthis, bancados pelo Irã e aliados do grupo terrorista palestino assim porquê o Hezbollah libanês, foram 73 alvos atingidos no país, com ao menos cinco mortes. Os EUA e o Reino Unificado, que promoveram o bombardeio noturno com espeque logístico de outros cinco países, falaram em 60 objetivos em 16 localidades.

O ataque foi multíplice, envolvendo caças F-18 do porta-aviões USS Dwight Eisenhower e o lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk de destróieres e ao menos um submarino da região. Os britânicos empregaram caças Eurofighter Typhoon baseados em Chipre.

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Alguns aliados ocidentais que integram a força-tarefa naval que visava coibir os ataques houthis a navios mercantes no mar Vermelho, porquê a Itália e a Espanha, se recusaram a fazer segmento da ação.

O motivo é a evidente escalada, que o próprio governo Joe Biden vinha evitando. O temor era duplo: incendiar a região, em peculiar se suas forças começarem a alvorecer civis num país mouro, e ver sua importante base no vizinho Djibuti ao alcance de uma retaliação com mísseis por segmento dos houthis.

O ataque foi desenhado para tentar ao mesmo tempo estancar os rebeldes, que promoveram 27 ataques a navios em rotas comerciais desde 19 de novembro e chegaram a sequestrar uma embarcação, e evitar muitos danos à população lugar, agitando a opinião pública mouro. É um conta aventuroso.

As condenações de praxe, lideradas pela Rússia de Vladimir Putin e seguidas pelos aliados dos rebeldes, porquê o Hamas e o Hezbollah, ocorreram. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou seus parceiros de Otan (federação militar liderada pelos EUA) de “querer transformar o mar Vermelho num mar de sangue”, seguindo sua risco de espeque aos muçulmanos.

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Mas a esfera do jogo agora está com os houthis. Se mantiverem o regime de ataques nas águas a seu volta ou focarem a base americana na costa oposta à sua no mar Vermelho, Biden poderá ter de se envolver de uma forma perigosa no conflito.

Comentando o bombardeio, o presidente americano tentou reduzi-lo a um escopo punitivo. “Esses ataques são uma resposta direta às ações sem precedentes dos houthis contra embarcações internacionais no mar Vermelho, incluindo o uso de mísseis balísticos antinavio pela primeira vez na história”, afirmou, prometendo novas iniciativas se for provocado.

Na mesma risco foi o premiê britânico, Rishi Sunak, para quem os ataques vão “degradar as capacidades” dos houthis de empreender ataques na região. Ele descartou novos bombardeios por ora. O Pentágono, mais tarde, afirmou não ter projecto de incrementar suas forças no Oriente Médio.

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Até cá, os houthis apostaram na assimetria, com seu arsenal de armas iranianas. Enquanto um drone suicida Shahed-136, igual aos que Putin emprega na Ucrânia, custa tapume de R$ 100 milénio, um míssil usado pelos britânicos para interceptá-los porquê o Sea Viper não sai por menos de R$ 6,5 milhões. Os Tomahawk lançados nesta sexta custam ao menos R$ 10 milhões em suas novas versões.

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Em situação sensível fica a Arábia Saudita, uma aliada dos EUA e rival do Irã que apoia o governo do Iêmen na guerra social. Em seguida um envolvimento brutal no conflito, que lhe rendeu diversas críticas, Riad patrocina o cessar-fogo em vigor e será pressionada a tomar partido se a crise escalar mais —até cá, os sauditas não integraram a força-tarefa americana.

O bombardeio foi o principal teste direto dos EUA na guerra que obliterou boa segmento da Filete de Gaza e segue com grande intensidade. Antes, os americanos haviam matado o líder de uma partido iraquiana pró-Irã que promovera ataques contra bases usadas por Washington no país mouro porquê forma de estribar o Hamas.

Quando o conflito estourou, Washington mandou dois grupos de porta-aviões à região, num sinal ao Irã e a seus prepostos de que reagiria caso alguém interferisse na ação de Tel Aviv.

O temor maior envolvia o Hezbollah, o mais poderoso justador a fazer fronteira com Israel. A dissuasão, aliada a questões internas tanto no Líbano quanto no Irã, funcionou relativamente, com o envolvimento do grupo fundamentalista restrito a um maior atrito na filete fronteiriça entre os países.

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Desde a semana passada, isso mudou, com uma escalada gradual que acompanhou uma redução do pessoal empregado pelo governo de Binyamin Netanyahu em Gaza. Isso levou observadores a temer um tira-teima, de resto considerado inevitável em qualquer momento, entre israelenses e o Hezbollah, que saíram empatados na sua mais recente guerra ensejo, em 2006.

O risco segue no ar, e o grupo de porta-aviões que estava deslocado para aquele flanco do conflito, no Mediterrâneo, deixou a região na semana passada. Por ora, mas, foram os outros bastante obscuros houthis que tomaram o protagonismo na frente secundária da guerra. O grupo já havia derrubado um drone americano, além de promover as ações no mar.

Ao menos 2.000 navios tiveram de desviar suas rotas do mar Vermelho, filete de trânsito de 15% do transacção por embarcações no mundo. Tapume de 40% do tráfico no ducto de Suez, que liga o mar ao Mediterrâneo, parou. Fretes subiram, assim porquê o preço do petróleo, já que a região é usada porquê relação entre o golfo Pérsico e a Europa.

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