06/10/2024 – 13h09
Ricardo Rocha Falcocamarada do ex-jogador de futebol Robinhoque também foi réprobo a nove anos de prisão por estupro pela Justiça italiana, disse que mentiu e agora pretende falar “toda a verdade”, pois precisa “colocar tudo para fora, falar tudo”.
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Em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da Record TV, Ricardo disse que se arrepende de não ter dito tudo o sabia e ter ficado ao lado de Robinho. “Quero que acabe isso, faz cinco anos que minha vida é um pesadelo, é um fantasma em cima de mim. Quero me entregar, passar o que tem que passar, voltar minha vida do zero e ser a pessoa que sempre fui”, completou.
Ricardo Falco foi recluso na sexta-feira,7, ao se apresentar à sede da Polícia Federalista em São Paulo. Tanto ele quanto Robinho foram condenados pelo violação de estupro contra uma mulher albanesa, em uma boate de Milão, na Itália, no ano de 2013.
Ele deve ser guiado ao presídio de Tremembé, no interno de São Paulo, onde o ex-jogador de futebol também cumpre a pena.
O que Ricardo já disse?
Ricardo Falco relatou que a albanesa chegou à mesa em que Robinho estava escoltado da esposa. A mulher do ex-jogador foi embora e ela permaneceu no lugar. Depois, um dos amigos de Robinho teria ficado com ela e os dois foram para a chapelaria da boate.
Depois, “o Robinho entrou e todos foram detrás. Quando eu entrei e vi o que estava acontecendo, não fiquei maravilhado porque a pessoa não estava jogada no solo. O Robinho até saiu antes, ela saiu e ficou chorando no esquina. Ela mesma estava na mesa e se serviu. O Robinho tinha pagado a mesa, uma bebida. Tudo não durou nem 10 minutos, te garanto. Seis homens estavam lá dentro, mas não foram todos que tiveram relação, só dois. Outros dois tiveram relação verbal. Eu e mais um não tivemos contato com a vítima. Foi uma orgia”, completou Ricardo.
Ao ser questionado, ele não soube explicar o porquê tudo aconteceu dentro de uma chapelaria. “Ela foi embora comigo, chorava e dizia que não podia ter sucedido aquilo. Ela chorava porque bateu o contrição, ela não foi estuprada. Ela não foi nem para delegacia. Cada pessoa pensa de um jeito, eu penso dissemelhante. Se ela não alegar que ela foi embriagada ou drogada, não tem uma vez que fazer denúncia de agravo. Toda hora e a cada minuto ela teve o recta de expressar não”, afirmou.
Ricardo admitiu que chegou a combinar prova no intuito de limpar a barra do ex-jogador. “Se tivesse câmera de segurança ele estava lascado, ia pegar as imagens e ia provar que teve relação. Na verdade, para mim, seria até bom que tivesse câmera, ia chegar que eu não fiz zero. Eu combinei prova pensamento nele, para ser leal à amizade”, ressaltou.
“Eu nunca trabalhei para ele e nunca fui funcionário. Eu era camarada dele no dia a dia, eu ia ao treino do Milan, ia na vivenda dele almoçar com a família dele. Eu achava que ele era um rostro bacana, sentia que ele confiava em mim a ponto de levar meus amigos e dar um cartão para gastarmos a noite”, disse.
Por conta disso, Ricardo afirmou que ficou desesperançado ao saber o que o ex-jogador disse em prova sobre ele. “Sinto que fui traído. Pretendo expressar para ele que me senti um varão traído, ele nunca me ligou para ver se estava tudo muito. Ele tentou desviar o foco e jogou o foco para mim. Eu já classifiquei ele uma vez que um rostro traíra, mas, analisando friamente, eu analiso ele uma vez que um rostro desesperado”, acrescentou.
Ricardo ainda destacou que, se tivesse a oportunidade, diria à vítima que não teve envolvimento no ocorrido. “Eu nunca fui criminado pela vítima, eu era testemunha do caso e ela sempre falou, em todas as partes do processo, que não tive relação com ela”, finalizou.