No primeiro dia de treinos em Imola, a Red Bull deixou a desejar, enquanto Ferrari e McLaren mostraram boa forma. Um bom primícias…
Neste termo de semana, o GP da Emilia Romagna traz de volta o formato “normal” de corrida dos últimos anos: três Treinos Livres e a Classificação. Desta forma, as equipes podem trabalhar um pouco mais nos carros. Isto é importante pois, por se tratar da primeira corrida na Europa, novidades de maior envergadura são trazidas para esta prova.
Desta forma, 7 das 10 equipes trouxeram mais peças para tentar ir mais para frente. Mas entre elas está a Red Bull, que tem um novo assoalho e uma asa vanguarda ligeiramente dissemelhante. E a equipe da moradia, a Ferrari, foi quem trouxe um dos pacotes mais extensos, chamando a atenção as laterais “inspiradas” na Red Bull RB20.
E vimos até cá que o fator moradia tem jogado em prol. A fábrica da Ferrari está a 70km de Imola e o volta tem o nome Enzo e Dino Ferrari. Mas no TL2, que onde há o preparo tanto para a classificação porquê a corrida justamente pelo traje de ser próximo ao horário, tivemos a noção do que pode ser a prova de domingo.
Normalmente, as equipes de ponta não usam todas as suas possibilidades na sexta. Porém, vimos que a SF24 Evo funcionou muito muito, mormente nas mãos de Leclerc, que liderou as duas sessões do dia. As falas que chegam dos italianos é que tudo vem correndo de harmonia com o esperado.
Já a Red Bull vem tendo problemas. Embora Verstappen e Perez tenham feito bons tempos no primeiro setor da pista, ambos reclamavam muito da aderência no segundo setor, justamente aquele mais sinuoso. Perdendo cá, prejudica no último terço do traçado, onde há o trecho de aceleração plena posteriormente a saída da Rivazza.
Cá cabe fazer uma reparo sobre os pneus. Para esta temporada, a Pirelli trouxe a gama mais macia (C3/C4/C5). Uma vez que a referência dos times é 2022 e houve uma grande evolução dos carros (mesmo com toda a restrição regulamentar), os compostos têm sido mais exigidos. Uma vez que a temperatura esteve subida e o asfalto foi lavado com a chuva durante a semana…
Os pilotos tiveram um problema para tratar o formado macio por conta das características da pista: pelas mudanças bruscas de direção no primeiro trecho, o desgaste acaba sendo excessivo e prejudica a volta rápida. Por nascente motivo é que o trabalho das equipes foi entender o uso dos compostos Duro (C3) e Médios (C4).
A McLaren optou por dividir os trabalhos de simulação, deixando Piastri com os Duros e Norris com os médios. O australiano foi ligeiramente mais rápido do que seu companheiro. Mas ambos mostram que o desgaste tem sido muito linear. O que não pode se falar da Red Bull…
Cá o quadro comparativo dos principais feito pelo sempre ótimo Toni Sokolov. Cá vemos que a Ferrari também tem um bom ritmo, com Leclerc e Sainz andando de Médios, mas com cargas de combustível ligeiramente diferentes. A Mercedes que trouxe uma outra secção de novidades aerodinâmicas também teve uma boa simulação de tempos com pneus duros e pode jogar um bom papel cá. Mas vai depender da evolução da pista e da risco de acerto….
A ver porquê será o tempo no domingo, já que a chuva é uma possibilidade muito possante. Mas os responsáveis da Pirelli avaliam que a estratégia de uma única paragem, usada em 2022, não deve ser repetida, até porque os compostos Médios têm apresentado um desgaste excessivo, mormente no dianteiro recta…