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A princesa Catherine, esposa do príncipe William, relatou na terça-feira que seu câncer está em remissão. Mas o que significa estar em remissão do câncer? Os médicos descobriram o câncer inesperadamente em março passado, quando ela passou por uma cirurgia abdominal. Ela não revelou o tipo de câncer que teve, nem o quão avançado ele estava quando foi diagnosticado.
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No entanto, Catherine informou que passou por quimioterapia, concluída em setembro. Ela contou à agência de notícias britânica PA Media que usou um port-a-cath, um pequeno dispositivo implantado sob a pele e conectado a um cateter que vai até uma veia grande. Isso permite que medicamentos como quimioterápicos sejam administrados diretamente nas veias do tórax, evitando múltiplas punções.
Catherine disse à PA Media que a quimioterapia foi “muito difícil”.
“É um alívio estar em remissão agora, e eu continuo focada na recuperação”, escreveu ela no Instagram.
— Seu anúncio “certamente é uma boa notícia e tranquilizador” — afirma Kimmie Ng, chefe associada da divisão de oncologia gastrointestinal do Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston.
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Mas especialistas em câncer, como Ng, alertam que o significado de remissão pode variar de paciente para paciente.
Em geral, quando médicos e pacientes falam em remissão, significa que não há evidências de câncer em exames de sangue ou de imagem. O problema é que uma remissão completa não significa que o câncer desapareceu. Mesmo quando um câncer é considerado “curado” — definido como ausência de evidências de câncer por cinco anos —, ele pode não estar completamente eliminado.
Isso torna a vida emocionalmente difícil para os pacientes, que precisam de visitas frequentes aos oncologistas para exames físicos, testes laboratoriais e exames de imagem.
— É realmente assustador — Ng. — A incerteza é muito, muito difícil.
No entanto, essa vigilância constante é necessária, apesar do impacto emocional nos pacientes.
— Diferentes tipos de câncer têm diferentes propensões a voltar ou não — explicou Elena Ratner, oncologista ginecológica do Centro de Câncer de Yale.
Ela observou que até 75% a 80% dos casos de câncer de ovário podem retornar, em média, de 14 a 16 meses após uma remissão, dependendo do estágio em que o câncer foi diagnosticado e da biologia do tumor.
— Uma vez que o câncer retorna, ele se torna uma doença crônica — diz Ratner. — Eu explico aos pacientes: “Você viverá com esse câncer. Ficará alternando entre períodos com e sem quimioterapia pelo resto da vida.”
Os pacientes de Ratner que têm câncer ginecológico precisam voltar a cada três meses para realizar tomografias computadorizadas, monitorando possíveis sinais de retorno da doença.
— As mulheres vivem de uma tomografia para outra — diz ela. — Elas dizem que, por dois meses e meio, têm uma vida maravilhosa, mas, com a aproximação da próxima tomografia, o medo retorna.
Segundo Ratner, isso custa caro de forma emocional e física para essas pessoas.
— É terrível, mas fico maravilhada todos os dias com a força delas — concluiu.
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