Setembro 20, 2024
remoção de megaestrutura de gás pode custar R$ 100 milhões ao clube

remoção de megaestrutura de gás pode custar R$ 100 milhões ao clube

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Não são boas as notícias para o Flamengo em relação à viabilidade do terreno destinado à construção do seu estádio, na região do Gasômetro, no Rio. Ao que tudo indica, caberá ao Rubro-negro a responsabilidade de arcar com a transferência, veja só, de uma megaestrutura pertencente à CEG e à CEG-Rio, companhias que integram a multinacional Naturgy, concessionária de gás encanado, que atualmente ocupa parte da área. O custo dessa operação está estimado em aproximadamente R$ 100 milhões.

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Em 30 de agosto, as empresas notificaram a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) sobre o impasse. Informaram que o imóvel situado na Av. São Cristóvão, nº 1.200, integra o terreno do futuro estádio, apesar das cessões de uso acordadas com o governo do Estado do Rio.

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Elas destacam que o “imóvel em questão abriga galpões, depósitos, laboratórios e gasodutos em suas proximidades, além de uma Estação de Regulagem e Medição, responsável pelo fornecimento de gás para grande parte das zonas Norte, Sul e do Centro da cidade do Rio de Janeiro, atendendo cerca de 400 mil consumidores”.

Ao tomar ciência da situação, a Agenersa estabeleceu um prazo de sete dias, a partir de 11 de setembro, para que as concessionárias apresentem relatórios detalhando “o custo estimado para a realocação da Estação de Regulagem e Medição, dos laboratórios e demais instalações ainda em operação no local”, assim como o tempo necessário para essa transferência.

Informalmente, representantes das empresas iniciaram diálogos com membros da Prefeitura do Rio para esclarecer como foi conduzido o processo de desapropriação do terreno e quem assumiria os novos custos. Imediatamente, foi informado ao município que os relatórios devem indicar uma despesa adicional em torno de R$ 100 milhões para a remoção de toda a estrutura. As análises definitivas devem ser concluídas ainda nesta semana.

Sobre quem arcará com os custos, as concessionárias foram informadas de que essa responsabilidade será do Flamengo. Em um dos anexos do contrato de compra e venda do terreno, está previsto que caberá ao clube o pagamento das despesas extras. A cláusula, entretanto, não especifica um limite.

Ao narrar a situação à Agernesa, a Naturgy informa que as estruturas para distribuição de gás na cidade do Rio já podem ser demolidas pelo Flamengo caso seja emitida à emissão de posse. Dizem também que o município cometeu um equívoco ao informar, em edital, que as áreas estão desocupadas.

“Nas intermediações desse terreno passa também um gasoduto que transporta gás natural canalizado para grande parte desta cidade, o que poderá gerar riscos de acidentes e desabastecimento de gás em toda a região da grande Tijuca, Zona Sul e Centro da cidade, caso não seja realizada a manutenção devida em dias de jogos. Os gasodutos são de alta pressão, e a sua remoção, além do risco de gerar a interrupção do serviço de distribuição de gás, apresenta grandes riscos para os próprios funcionários das peticionantes”, diz documento produzido pela concessionária.

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