Abril 21, 2025
Resultado da Lotofácil 3116 de hoje, quarta-feira (29/05); veja os números

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Lojas Renner e C&A se beneficiavam da alíquota de 20% para produtos importados de até US$ 50

As ações de grandes varejistas nacionais avançavam em conjunto no pregão desta quarta-feira (29) e lideravam os ganhos do Ibovespa, índice de referência da Bolsa brasileira.

O movimento vem em resposta à medida que tributa em 20% as compras de até US$ 50 em sites estrangeiros, porquê as plataformas asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress, aprovada na noite de terça (28) na Câmara dos Deputados.

Hoje, as compras de até US$ 50 são isentas da cobrança do Imposto de Importação -motivo de um embate entre o governo federalista e as empresas do varejo vernáculo, que, pelos preços baixos praticados pelas plataformas asiáticas, alegavam concorrência desleal e prostração da indústria têxtil.

Na tarde desta quarta, por volta das 15h45, as ações da Lojas Renner subiam 0,76%, enquanto os papéis da C&A avançavam mais de 4%. O Grupo Casas Bahia também operava em subida significativa, de tapume de 2,50%.

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A Magazine Luiza, por sua vez, até chegou a registrar subida de mais de 1%, mas devolveu os ganhos e passou a operar no negativo.

A medida também animava investidores de administradoras de shopping centers: Allos, dona do Eldorado, subia 0,43%, e Iguatemi, 1,08%.

A taxação de compras internacionais foi incluída no projeto de lei que cria o Movimentar (Programa Mobilidade Virente e Inovação), um programa do governo para a descarbonização do setor automotivo. A votação nesta terça foi simbólica, quando não há contabilização dos votos.

Agora, o texto segue para o Senado e deve ser estimado nesta quarta.

“Vemos a aprovação proposta na Câmara porquê um pregão positivo e muito aguardado, mormente para varejistas de vestuário de média renda e players de transacção eletrônico, pois traz um conforto para o cenário competitivo vs. AliExpress, Shein e Shopee”, dizem os analistas de varejo da XP, Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, em nota conjunta.

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Eles ponderam, porém, que a alíquota de 20% não é o suficiente para “fechar a vazio” em relação às disparidades de preço. É o que aponta, também, a CNI (Confederação Pátrio da Indústria), que ainda vê entraves para evitar a concorrência desleal mesmo com a novidade medida.

“Não se pode prometer a preservação dos empregos. Os empregos vão suportar, porque a indústria brasileira, transacção e agronegócio não têm condições equilibradas de tributação para competir com o resultado importado, que entrará subsidiado no país”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O setor defendia uma alíquota ainda maior sobre os importados, de 25%, mesmo que estudos da indústria vernáculo tenham indicado que a taxação teria que ser entre 35% e 60% para prometer condições de paridade das empresas brasileiras com os estrangeiros.

Os analistas da XP também pesam a chegada do Temu, plataforma chinesa chamada de “Amazon com esteroides” que deve desembarcar no país em breve. O aplicativo do marketplace ultrapassou a Shein e a própria Amazon em número de downloads, e, desde maio do ano pretérito, é o app de compras mais baixado do mundo.

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Antes mesmo de estrear no país, o Temu -cujo mote é “compre porquê um bilionário”- ultrapassou os aplicativos de Marisa, Mobly, Zara e Pernambucanas, de entendimento com a instrumento de pesquisas de mercado App Magic.

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“O poder de investimento do Temu é um fator competitivo suplementar”, diz a XP. “No universal, vemos as companhias de ecommerce e as varejistas de média renda porquê as mais expostas ao risco Temu, enquanto acreditamos que a retração das plataformas chinesas nos EUA pode impulsionar ainda mais investimentos no Brasil.”

A Receita Federalista tentou rematar com a isenção de pessoas físicas e taxar as compras com uma alíquota de 60% para fechar brechas para fraudes e sonegação nas compras internacionais. A notícia repercutiu mal e serviu nas redes sociais para ataques de bolsonaristas ao governo Lula.

Na quadra, o governo teve chegada a pesquisas de monitoramento que apontaram que a grande maioria dos comentários sobre o ponto foram negativos. A primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, e o PT foram contra o termo de isenção. O governo recuou e acabou criando o programa Remessa Conforme com a isenção para as plataformas que aderissem ao sistema.

A alíquota de 20% é vista porquê um “meio-termo” entre os players nacionais. Em nota, porém, as empresas asiáticas se manifestaram de forma contraria ao termo da isenção.

O AliExpress informou que foi surpreendido com a decisão da Câmara de soerguer os impostos para compras internacionais. Segundo eles, a decisão desestimula o investimento internacional no país, deixando o Brasil porquê um dos países com a maior alíquota para compras de itens importados.

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A empresa argumenta ainda que a mudança, por outro lado, não altera a isenção para viagens internacionais, permitindo que quem viaje para fora do país compre uma variedade de produtos isentos de qualquer imposto no valor totalidade de R$ 5.000 a cada 30 dias, aumentando ainda mais a desigualdade social.

“Confiamos que o governo brasiliano irá levar em consideração a seriedade do ponto e ouvir a opinião da população antes de tomar qualquer decisão definitiva”, conclui a nota.

A Shein afirma que vê porquê um retrocesso o termo do regime tributário que garante a isenção de imposto de importação para compras internacionais até U$ 50, “uma vez que ele nunca teve função arrecadatória, a decisão de taxar remessas internacionais não é a resposta adequada por impactar diretamente a população brasileira”, diz em nota.

*Informações da Folhapress

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