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Robert De Niro é ex-presidente dos EUA na série “Dia zero” #ÚltimasNotícias #Brasil

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O tema é quentíssimo nos Estados Unidos, o cenário da trama, e também no Brasil. Desinformação, perda das liberdades civis, big techs interferindo na política. As armas da minissérie “Dia zero”, recém-chegada à Netflix, não se limitam à trama conspiratória. Robert De Niro é o protagonista e produtor-executivo.

A presença de um dos últimos grandes de Hollywood na TV – até então, De Niro só havia feito uma participação na série argentina “O faz nada” – trouxe muita gente a reboque. Criada por Eric Newman (“Narcos”) em parceria com os jornalistas Noah Oppenheim e Michael S. Schmidt, a série reúne Angela Bassett, Jesse Plemons, Joan Allen, Matthew Modine, Lizzie Caplan e Connie Britton, todos em papéis de destaque.

Como todo ex-presidente norte-americano, George Mullen (De Niro) curte sua aposentadoria com uma vida tranquila e alguns agentes do Serviço Secreto como companheiros. Adia, há muito, a publicação de suas memórias. Essa temporada outonal é interrompida quando um ataque cibernético devasta os EUA – e provoca mais de 3 mil mortes.

Reeleição

Mullen é visto como um paladino da razão. Só cumpriu um mandato porque quis – saiu no meio da disputa pela reeleição após a morte trágica do filho. Último mandatário a obter apoio bipartidário, é convocado pela atual presidente, Evelyn Mitchell (Bassett), para capitanear a comissão que vai investigar o ataque, já que uma nova incursão hacker está prevista. Em um cenário extremista, o centrismo de Mullen deve conter os ânimos.

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Logicamente, não é isto que vai acontecer, a começar pela própria comissão, que tem plenos poderes para prender qualquer cidadão – mandados judiciais não são mais necessários. E os problemas de Mullen estão tanto lá fora quanto dentro de casa.

Ele tem que lidar com o presidente da Câmara, Richard Dreyer (Modine), que quer ver o circo pegando fogo, já pensando no próximo pleito presidencial. Congressista em ascensão, Alexandra (Caplan), a filha de Mullen que pouco se dá com ele, está contra a presença do pai na comissão – e sua oposição a ele é, inclusive, pública.

Mais pesados são os ataques recebidos de Evan Green (Stevens), um influenciador fascitoide que passa o tempo inteiro on-line apresentando provas contra o ex-presidente, e Monica Kidder (Gabby Hoffman), um arremedo de Elon Musk.

Ao seu lado Mullen tem Roger Carlson (Plemons), o assessor e faz-tudo em quem ele confia plenamente; a mulher, Sheila (Allen), que tenta encontrar um ponto de convergência na relação pai e filha; e Valerie Whitesell (Britton), a ex-chefe de gabinete da época da Presidência que é convocada para apagar os incêndios da comissão. Não bastasse isso tudo, Mullen começa a duvidar da própria sanidade, vendo pessoas e ouvindo vozes.

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A saúde mental é apenas uma das ambiguidades do personagem, que de democrata convicto vai abraçando mentiras flagrantes, abuso de poder, tudo o que despreza – ou pelo menos diz desprezar. De Niro imprime a dubiedade do personagem de forma quieta e quase silenciosa. Não há grandes arroubos, nem quando a situação foge ao controle. Os melhores momentos da série são de Jesse Plemons, que sai de “Dia zero” como um grande anti-herói.

https://www.youtube.com/watch?v=Nogz3Y43PTQ

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Diante deste cenário, “Dia zero” apresenta um mundo de possibilidades. O grande problema está aí. A série carrega nas subtramas, e as coisas vão acontecendo com muita rapidez. A sensação que se tem é que a história foi criada para ter mais do que os seis episódios rodados. As soluções são apressadas, muitas delas sem grande consistência. Chega-se ao final da narrativa já sem o entusiasmo do início e com a sensação de muito talento desperdiçado.

De volta à telona

De Niro volta ao mundo dos gângsteres em “The Alto knights: Máfia e poder”, filme de Barry Levinson. O ator vai interpretar não um, mas dois chefões do crime: Frank Costello e Vito Genovese, dois mafiosos rivais (da vida real). Ciúmes mesquinhos e uma série de traições os colocam numa rota de colisão fatal que transformará a máfia (e a América) para sempre. O longa está previsto para chegar aos cinemas em 20 de março.

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“Ele é zero”
• A minissérie, com seis episódios, está disponível na Netflix

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