– Eu acho quase que perigoso. Por mais que a gente saiba a relevância, a responsabilidade, a paixão que move, não podemos ir para um jogo porquê um caso de vida ou morte. Tem sido assim e está sendo potencializado assim. Eu queria te falar assim, vale para o técnico, tivemos exemplos dos mais variados. Vale para o dirigente, ameaçado, se sente acuado, e muito para os atletas. Eles são seres humanos, gente. tem mulher, tem rebento, tem sentimento, tem pai, mãe. Ele vai para o jogo, ele se prepara, ele vai ter um confronto com outro. Logo quer manifestar que assim: o perdedor é bandido? O perdedor fez corpo tenro? Deixou de passar? Não conheço. Não conheço desportista que entre em campo pensando em não passar, não vencer, ou descompromissado. Não conheço, nem eu porquê jogador e nem eu porquê dirigente. Nem tudo ao firmamento e nem tudo ao inferno.
