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Santa Rosa de Lima e a meliponicultura
A meliponicultura é a prática de criar abelhas nativas do Brasil, que possuem um ferrão atrofiado e não utilizam para defesa. Em Santa Rosa de Lima, a atividade teve início na década de 1990, quando enxames foram transferidos para caixas de madeira e técnicas de manejo foram introduzidas pelo técnico Jean Carlos Locatelli. Atualmente, a cidade abriga mais de 25 mil colônias de 31 espécies diferentes de abelhas, como a guaraipo, e contribui para a preservação da biodiversidade local. A prática sustenta cerca de 100 famílias.
Legislação e reconhecimento
A lei que confere o título de Capital Nacional da Meliponicultura a Santa Rosa de Lima foi uma iniciativa da Câmara dos Deputados e aprovada pelo Senado sem emendas pela Comissão de Agricultura. A senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), relatora da proposta, ressaltou que a topografia acidentada da cidade favorece a meliponicultura, oferecendo um ambiente ideal para a prática em comparação com a agricultura em larga escala.
Impacto local e iniciativas
A meliponicultura é uma parte essencial da estrutura social e educacional de Santa Rosa de Lima. A cidade conta com criadouros urbanos, projetos em escolas e unidades de saúde, além de 95% das propriedades rurais que abrigam colônias de abelhas sem ferrão. Há também a prática de aluguel de terras para criação, reforçando o compromisso com a educação ambiental e a conservação das espécies.
História de Santa Rosa de Lima
Fundada em 10 de maio de 1962, Santa Rosa de Lima possui atualmente 2.088 habitantes, de acordo com o último Censo. Colonizada por imigrantes alemães e italianos no início do século XX, a cidade foi estabelecida para proteger os carregamentos de charque vindos do Rio Grande do Sul em direção a São Paulo.
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