O jogo com os argentinos deve marcar o retorno de Jonathan Calleri ao comando do ataque do São Paulo. Ausente das últimas partidas por uma lesão na panturrilha, o principal nome da equipe participou das últimas atividades e a tendência é que ele reforce a equipe.
Caso Calleri não seja escalado desde o início, André Silva é a opção proveniente para ser titular. As dúvidas de Zubeldía se concentram no ataque. Lucas Moura também pode lucrar espaço entre os 11. O aproveitamento das finalizações tem tirado o sono do técnico.
“Temos de seguir trabalhando e buscar marcar gols quando as oportunidades surgem. Sejam os atacantes ou jogadores de outras posições. Não podemos ter tantas finalizações para esperar um gol. Precisamos encontrar o nível desejado”, disse o treinador.
O histórico do São Paulo com o Talleres não é dos melhores. Em cinco jogos (contando partidas oficiais, uma vez que Libertadores e Despensa Mercosul), foram três empates sem gols e duas derrotas, ambas na Argentina. Em moradia, é a chance de o time tricolor pôr término ao tabu.
“Acredito que nem todos os jogos são iguais. Com o Talleres não será igual ao empate com o Barcelona. O Talleres é melhor em vários aspectos e é muito estruturado. É um clube que trabalho com um mesmo protótipo de jogo. Por isso, vende muito os jogadores, participa de grandes competições e vai muito no Prateado. Possivelmente teremos o controle da globo e seremos protagonistas, mas os contragolpes deles serão muito perigosos e, assim, terão qualquer desequilíbrio defensivo”, disse Zubeldía.
O Talleres não perde há mais de três meses. A última vez em que foi superado foi diante do Barracas Mediano, na Despensa da Liga Argentina. Em 17 partidas, são sete empates e dez vitórias. No Campeonato Prateado, aparece na terceira colocação posteriormente três partidas.