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O Paraná Clube foi rebaixado pela terceira vez na história no Campeonato Paranaense. Assim como ocorreu em 2011 e 2022, o Tricolor caiu para a segunda divisão do Estadual com uma rodada de antecedência.
A expectativa do time paranista no início da temporada era de garantir calendário nacional para 2026. O discurso inicial do departamento de futebol foi de muito otimismo para atingir o objetivo.
Fernando Miguel, gerente de futebol do Paraná Clube no início da temporada
“Tenho certeza que teremos um time forte e organizado para que o clube alcance seus objetivos”.
No entanto, o clube não ficou em nenhum momento na zona de classificação para as quartas de final e caiu com apenas uma vitória.
A reportagem do UmDois Esportes lista os sete motivos que explicam a queda do Paraná Clube para a segunda divisão do Campeonato Paranaense.
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Paraná Clube não ganhou na Vila Capanema
A única vitória do Paraná Clube no Campeonato Paranaense foi em jogo fora de casa, contra o Rio Branco, por 1 a 0. Apesar do apoio da torcida, que compareceu em bom número, o Tricolor empatou as quatro partidas na Vila Capanema.
Os quatro empates foram contra Operário, em 1 a 1, e Andraus, Cascavel e Maringá, em 0 a 0. A despedida melancólica apenas para cumprir tabela será no clássico contra o Coritiba, no sábado (15), às 16h.
A página “Festa na Vila” já cancelou a arrecadação para organizar qualquer cerimônia na Vila Capanema.
“Mexeram com o que de mais importante move nossas vidas e nos impediram de celebrar o que mais gostamos. Obviamente nosso sentimento é o mesmo de toda a nação paranista. Somos um movimento de paranistas pelo paranismo. Acreditamos que devemos sempre elevar o nome do Paraná Clube, principalmente porque quem tem a responsabilidade de o fazer, não o faz”.

Erros de planejamento no Paraná
Após o título da segunda divisão do Campeonato Paranaense, a torcida paranista tinha a expectativa da manutenção do técnico Tcheco. No entanto, a diretoria optou pela contratação de Argel Fuchs.
Argel e o então gerente de futebol Fernando Miguel foram os responsáveis pela montagem do elenco.
“Conheço seu trabalho, tenho plena confiança na contribuição que ele terá no projeto e na montagem do time. Tenho certeza que teremos um time forte e organizado para que o clube alcance seus objetivos”, disse Fernando Miguel, no anúncio de Argel Fuchs.
No entanto, o trabalho de Argel durou apenas cinco jogos no Paraná, com dois empates e três derrotas. Fernando Miguel saiu do cargo de gerente de futebol dias antes, mas permaneceu no clube com uma posição no Comitê de Estrutura, Formação e Desenvolvimento.
Tcheco retornou ao Paraná Clube junto com o gerente de futebol Carlos Bonatelli. Os dois trouxeram reforços para o elenco paranista, mas não evitaram o rebaixamento.
Dos reforços contratados, quatro deles saíram antes mesmo do término do Campeonato Paranaense. São eles: o meia Lucas Lourenço e os atacantes Kaio Nunes, Eduardo Tanque e Marlon.
Elenco do Paraná Clube sofre com problemas físicos
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Junto com Argel Fuchs, o Tricolor contratou o preparador físico Diego Mello. Ele foi o responsável pelos trabalhos físicos com o elenco paranista na pré-temporada. No entanto, o Tricolor sofreu com muitos problemas durante o Campeonato Paranaense.
Contratado para ser o artilheiro, o experiente Leandro Pereiraex-Palmeiras, ficou de fora das quatro primeiras rodadas por lesão na coxa direita. O centroavante também foi desfalque no confronto direto com o São Joseense por desconforto articular no joelho esquerdo.
O zagueiro Yan Victorque começou o Estadual como titular, machucou a coxa no início da segunda partida e não voltou a mais. Os volantes Bruno Vinícius e Julio Ruscho meia Gustavo Xuxa e o atacante Diego Tavares foram outros desfalques em algum momento do Estadual por lesão.
Polêmicas com a arbitragem

O Paraná Clube reclamou muito da arbitragem por uma suposta invasão no rebote da cobrança de pênalti que resultou no gol do Athletico logo na primeira rodada. No jogo seguinte contra o Operário, os jogadores e o técnico Argel Fuchs foram para cima da arbitragem pela penalidade máxima marcada nos acréscimos do segundo tempo.
Por conta disso, o lateral-esquerdo Kevin, do volante Júlio Rusch e do atacante Matheus Sagui pegaram quatro jogos de suspensão. O volante Geilson foi suspenso por duas partidas. Os três primeiros estão liberados por efeito suspensivo, enquanto o último cumpriu a punição.
Já sob o comando de Tcheco, o Tricolor reclamou em duas partidas. Ainda no início do empate sem gols com o Maringá, o atacante Diego Tavares caiu na área após dividida com o zagueiro e o árbitro Rodolpho Toski Marques não marcou pênalti.
“É um lance capital que poderia ter mudado a história do jogo. Lamentações que vamos levar para debate, mas não quero ficar chorando nesta pauta”, disse o treinador, logo depois do jogo.
Na derrota para o São Joseense, o árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto mandou o jogo seguir após a bola bater no braço do goleiro Cayo Felipe fora da área. O lance aconteceu quando ainda estava 0 a 0. “É um lance que pode decretar muitas coisas para nós. Não quero colocar clima de choro, mas foi um lance capital”, afirmou Tcheco, na ocasião.
Para completar, o Paraná Clube reclamou muito da arbitragem no jogo do rebaixamento do Cianorte. A principal crítica é por um toque de mão do atacante Mikael no segundo gol.
Paraná Clube tem o pior ataque do Campeonato Paranaense
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Em dez jogos disputados no Campeonato Paranaense, o Tricolor marcou apenas quatro gols e tem o pior ataque da competição. Cascavel e Azuriz marcaram seis vezes, enquanto o Rio Branco, que hoje divide a zona de rebaixamento, fez exatamente o dobro.
Eduardo Tanque marcou na derrota para o Athletico, mas recebeu muitas críticas da torcida na sequência do Estadual. Lucas Mazetti, Rikelmi e Diego Tavares completaram a lista de jogadores que fizeram gol.
O problema no ataque do Paraná Clube ganhou ainda mais evidência na derrota para o São Joseense por 2 a 1. O zagueiro Diego Ivo entrou como centroavante na reta final do jogo e virou a esperança de gol.
Erros individuais no Tricolor

Além dos problemas coletivos, o Paraná Clube também sofreu com erros individuais na campanha do rebaixamento. O goleiro Gabriel Gasparotto comemorou a defesa do pênalti na estreia contra o Athletico e levou o gol no rebote. O Tricolor vencia o clássico por 1 a 0, mas perdeu de virada por 2 a 1.
Gabriel Gasparotto ainda teve a atuação questionada na derrota por 3 a 0 para o Londrina. Após a chegada do técnico Tcheco, Thiago Santos assumiu a titularidade. No entanto, o goleiro falhou na derrota crucial para o São Joseense.
O lateral-esquerdo Kevin cometeu pênalti nos acréscimos do segundo tempo que resultou no empate do Operário. Já o centroavante Eduardo Tanque ficou marcado pela sequência de gols perdidos contra o Rio Branco, mas o Tricolor ganhou a partida em Paranaguá.
Reforço esquecido
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O volante Carlos Dias foi um dos reforços contratados para o Paraná Clube na reta final do Campeonato Paranaense. Porém, o jogador revelado nas categorias de base ficou à disposição pela primeira vez somente no jogo do rebaixamento contra o Cianorte.
Carlos Dias foi o último jogador regularizado por ser uma transferência internacional. A expectativa era de estreia contra o São Joseense e o Tricolor até divulgou a arte do jogo com a foto do volante.
Porém, Carlos Dias ficou de fora do confronto direto em São José dos Pinhais por um erro do próprio Paraná Clube. Segundo o jornalista Guilherme Moreira, o departamento de futebol esqueceu de incluir no sistema da Federação Paranaense de Futebol (FPF) o nome do volante na lista de relacionados.
Onde apostar no Paranaense 2025
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