O apresentador Silvio Santos, 93, foi internado na noite desta terça-feira (16) em São Paulo com o diagnóstico de H1N1.
O vírus, divulgado por provocar a gripe suína, é uma sublinhagem de influenza A —em subida no país, segundo os últimos boletins da Fiocruz (Instalação Oswaldo Cruz), e responsável pela maioria das internações por quadros de Srag (síndrome respiratória aguda grave).
Os sintomas incluem falta de ar, cansaço e febre. A recomendação é buscar ajuda médica nesses casos, principalmente se a pessoa estiver em qualquer grupo de risco, incluindo idosos.
Isto porque, com uma isenção mais debilitada devido à chamada imunossenescência (caracterizada por uma capacidade reduzida de resposta protetora devido ao sistema imune já “maduro”), pessoas supra de 65 anos possuem risco agravado para hospitalização e morte por H1N1.
Qual a diferença entre a vacina na rede pessoal e no SUS?
A recomendação é que toda a população tome a vacina trivalente disponível no SUS (Sistema Único de Saúde). Principalmente gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias depois o parto), crianças entre 6 meses a menores de 6 anos e idosos.
Na rede privada, qualquer pessoa com mais de seis meses pode tomar o imunizante mediante compra. Além da diferença no entrada, as vacinas ofertadas entre as redes pública e privada apresentam uma diferença na formulação.
A trivalente protege contra o H1N1, o H3N2 e o B Victoria, os mais comuns no Hemisfério Sul. Já a quadrivalente, ofertada em clínicas particulares no país, protege contra mais um subtipo do B, o Yamagata. Em ambos os casos, a ração é única e anual.
Para a prevenção, os especialistas aconselham as pessoas a se vacinar, higienizar muito as mãos com chuva e sabão, ter sempre álcool gel em mãos, manter ambientes muito ventilados e evitar contato com pessoas contaminadas.
Os sintomas respiratórios, comuns nesta era do ano, podem confundir e até mascarar algumas doenças mais graves, principalmente nos idosos ou em crianças muito pequenas. É importante diferenciar quais são os agentes causadores das principais infecções respiratórias comuns no período mais indiferente.
Queixa: causada pelo vírus influenza, geralmente apresenta sintomas uma vez que febre, fadiga, dor de cabeça, dores no corpo, coriza, esternutação e falta de gosto.
Covid: coronavírus (Sars-CoV-2), responsável pela pandemia de 2020. Com as novas variantes, os sintomas são principalmente nas vias aéreas superiores, uma vez que tosse, dor de gorgomilos, dor de cabeça, perda de olfato e coriza. Em adultos, podem surgir também sintomas gastrointestinais.
Resfriado: há centenas de vírus que causam resfriado generalidade em humanos, sendo o principal o rinovírus. Os resfriados costumam ser mais leves do que as demais doenças respiratórias, com sintomas uma vez que coriza, esternutação e dor de cabeça.
Bronquiolite: o VSR (vírus sincicial respiratório) é uma requisito de maior preocupação em bebês de até dois anos e em idosos, podendo levar à hospitalização. Sintomas são tosse, chiado no peito e dificuldade em respirar.