Em toda rodada, há sempre uma discussão sobre o quanto o gramado sintético é prejudicial ao jogo e o quanto ele coloca em risco a integridade dos atletas. É vestimenta que o matéria virá à tona novamente hoje (1º), com o jogo entre Botafogo e Palmeiras, dois times que optaram por colocar o sintético em seus estádios.
A discussão sobre o tema precisa ser séria e não pode ser pautada pelo clubismo. Não dá para um treinador reclamar quando perde e fingir que zero acontece quando joga no mesmo lugar e ganha. Não dá para falar que um jogador se lesionou por estar jogando no sintético sem nenhum vestígio científico para isso.
Entre jogadores e membros das comissões técnicas dos três times da Série A que usam o sintético, há discordância. Muita gente de Palmeiras, Botafogo e Athletico não concorda com o sintético. A questão que sempre fica é a que tem uma resposta que parece óbvia para todo mundo: é melhor jogar no sintético ou em um gramado oriundo, mas pleno de buracos porquê o Maracanã, Mineirão, Castelão, Nascente Novidade, Redondel do Grêmio, Redondel MRV e tantos outros?