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Bolo foi envenenado em dezembro de 2024 (Foto: IGP, Divulgação)
R$ 400. Essa foi a quantia que Zeli dos Anjos, uma das vítimas do caso do bolo envenenado com arsênio no Rio Grande do Sul, sacou no cartão de uma conta conjunta que seu filho Diego dos Anjos e a nora Deise dos Anjos possuem. Zeli confessou, em depoimento, que fez o saque para saber se o casal estava “fazendo algo errado”. As informações são da CNN.
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Segundo Zeli, ela desconfiou dos altos gastos do filho e de Deise (a acusada de envenenar o bolo), como a compra de uma casa e um carro novo, por exemplo. Por isso, ela pegou o cartão de Diego e conseguiu descobrir que o casal tinha R$ 21 mil na conta.
Depois, sacou a quantia “somente para saber se eles tinham controle sobre o dinheiro que estava entrando, pois se estivessem fazendo algo errado, não saberiam que havia realizado o saque”, disse em depoimento à Polícia Civil.
No dia seguinte, ela devolveu o dinheiro e disse ao filho que estava precisando do valor. Zeli apontou que sua nora Deise sempre lembrava do ocorrido e que “percebeu que ela tinha ciúmes doentio, pois copiava seu jeito de vestir, de se arrumar”.
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Zeli é considerada o principal alvo do envenenamento do bolo com arsênio, que aconteceu no dia 23 de dezembro de 2024. A suspeita é que a substância tenha sido colocada na farinha usada no preparo do bolo.
Vítimas do envenenamento do bolo
Três pessoas morreram no dia 23 de dezembro de 2024 ao consumirem um bolo que continha arsênio na farinha. As três vítimas fatais foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, e Neusa Denise da Silva dos Anjos, de 65. Neusa morreu em decorrência de um “choque pós-intoxicação alimentar” , enquanto as irmãs Maida e Tatiana faleceram por paradas cardiorrespiratórias.
A mulher também é suspeita pelo homicídio do sogroPaulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro de 2024. O corpo dele foi exumado e, na análise, também foi encontrado arsênio. Deise tinha problemas com a sogra e chegou a ameaçar Zeli.
Diego e o filho do casal, supostamente, também chegaram a ser envenenados pela mulher, por meio de um suco de manga. Na amostra de urina de ambos foi encontrado arsênio.
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Prisão e defesa de Deise
Segundo a CNN, Deise, que está pegada desde o dia 5 de janeiro, teve a prisão temporária prorrogada nesta sexta-feira (31). A polícia diz não ter dúvidas de que ela é a culpada pelo envenenamento da família do marido a partir da farinha usada para fazer o bolo. Ela também seria a responsável pela morte do sogro, quatro meses antestambém por arsênio.
A irmã de Deise mandou uma carta ao Fantástico rebatendo as acusações. Disse que a polícia já está a condenando antes do julgamento, que ela ajudou os sogros durante e após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, e que Deise nunca foi uma pessoa fácil de lidar, mas que isso não faz dela uma assassina.
Em nota, o advogado da acusada citou a necessidade da presunção de inocência, já que o inquérito ainda não possui relatório final e, em relação aos dados extraídos do celular dela, afirmou que devem ser avaliados no contexto correto no qual estão inseridos.
Veja fotos do caso do bolo envenenado
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