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D. Nuno Brás diz que solenidade mostra «o quanto a ação de Deus é capaz de fazer» nas pessoas

Funchal, Madeira, 08 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal presidiu hoje à celebração da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, na catedral diocesana, convidando a receber as lições desta solenidade litúrgica.
“Olhamos para a Imaculada Conceição e somos surpreendidos pela beleza de sua santidade. Que a surpresa que toma conta de nós, também nos ajude a nos confiar nas mãos do Pai”, disse Dom Nuno Brás, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.
“Ele que, em nós, começou tão boa obra, não deixará de levá-la à plenitude, tornando-nos, como a Imaculada Conceição e os primeiros cristãos de Filipos, santos, puros e irrepreensíveis, cheios de Sua justiça”, acrescentou, fazendo referência às leituras ouvidas nas celebrações deste domingo.
A Igreja Católica celebra, anualmente, a solenidade da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro, feriado nacional em Portugal; O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, que declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento de sua existência.
“Com efeito, quando dizemos que Nossa Senhora foi ‘concebida sem a mancha do pecado’, imaculada desde sua conceição, não estamos enaltecendo nenhuma capacidade própria da Virgem Maria. Pelo contrário: em Nossa Senhora tudo é agir divino. É “Imaculada” em atenção aos méritos de Cristo”, desenvolveu o bispo do Funchal.
Dom Nuno Brás ressaltou que eles olham para a Imaculada Conceição e percebem “o quanto a ação de Deus é capaz de fazer” em cada um, “mais, imensamente mais do que aquilo” que eles podem esperar ou imaginar.
“Olhamos para os santos — aqueles que a Igreja colocou na lista dos santos, e aqueles outros que porventura conhecemos, com quem entramos em contato — e percebemos a obra que Deus quer realizar em nós. Isso mesmo verificamos abundantemente em Santa Maria, já desde sua Imaculada Conceição.”
Na homilia, da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, intitulada ‘Puros e irrepreensíveis’, o responsável diocesano começa por explicar que a celebração da solenidade da Rainha e Padroeira de Portugal, sobrepõe-se ao II Domingo do Advento, mas, a segunda leitura foi tirada do início da Carta de São Paulo aos Filipenses, própria deste domingo no calendário litúrgico.
“São Paulo lembra o início de sua pregação bem como a participação que os filipenses tiveram na obra de proclamação do Evangelho. E dá graças a Deus. Mas o Apóstolo sabe que o crescimento na fé não está nunca terminado; Deus espera que cheguemos ao momento definitivo de nossa existência, ao momento do encontro definitivo com Ele, ‘puros e irrepreensíveis’, cheios de justiça — quer dizer: santos”, desenvolveu Dom Nuno Brás
Sobre a primeira leitura, ele apontou que eles ouviram “as características que o pecado torna comuns a todos os seres humanos”: “o medo de Deus; a desobediência às suas propostas de vida; a mentira com a qual queremos nos desculpar carregando o próximo com nossa culpa; a inimizade e a morte”.
O bispo do Funchal explicou, na Sé diocesana, que também “é possível” chegarem à meta que Deus propõe, porque Deus “não deixará de levar [a sua obra] ao seu termo”, em cada um, “tal como nos Filipenses”.
CB/OC
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