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Taxas sobem mais de 15 pontos com risco de gastos públicos maiores

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Haddad, por volta das 17h40, mencionou que “ninguém pensa em usar espaço fiscal para esse tipo de coisa (reduzir preço de alimento)”. Segundo ele, subsídios para baixar preços de alimentos é “boataria”. Ainda assim, as taxas se mantiveram nos níveis de 15%, sem denotar alívio.

Saadia, da Nomos, enfatiza que os juros não seguiram a queda proeminente do dólar – que, no piso, chegou a R$ 5,87 – por um “ajuste técnico e acompanhando os Treasuries”. Ele destaca que o volume de negócios foi menor nesta quinta-feira, de modo que “às vezes temos movimentos que foram feitos por apenas um player forte, por exemplo”.

O pico da valorização do real nesta quinta-feira ocorreu após participação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. O republicano sugeriu uma aproximação entre ele e o presidente da China, Xi Jinping. “Não fez preço nos juros, mas em geral a notícia deixa investidores menos tensos em relação às tarifas, que devem ficar abaixo do que foi prometido no palanque da corrida eleitoral”, pondera Saadia.

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O sócio e analista da Ajax Asset, Rafael Passos, menciona ainda que “com o IPCA-15 de amanhã e o Copom chegando, faz sentido o mercado ficar em posição mais de hedge”.

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A taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subiu para 15,070%, de 14,921% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 encerrou em 15,355%, ante 15,14%, e o para 2029 avançou a 15,205%, de 14,98% no ajuste de ontem.

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