Março 21, 2025
Tempestade solar ameaço redes elétricas e rádios – 10/05/2024 – Ciência

Tempestade solar ameaço redes elétricas e rádios – 10/05/2024 – Ciência

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Uma tempestade solar neste termo de semana ameaço desencadear apagões, afetar sistemas de navegação e derrubar rádios de subida frequência ao volta do mundo.

Esta é a primeira vez desde janeiro de 2005 que o Núcleo de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos emitiu um aviso de tempestade geomagnética G4 —o segundo mais basta em uma graduação de cinco níveis—, conforme múltiplas ondas de força solar se aproximam do planeta.

Os efeitos das cinco erupções solares estão previstos para chegar à Terreno entre o termo desta sexta-feira (9) e o próximo domingo (12). “Ocorrência nesse nível são muito raras”, disse o meio americano.

Durante essas erupções, partículas energéticas são emitidas e viajam com velocidades muito próximas à da luz, aumentando o nível de radiação.

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As erupções liberam ainda as ejeções de volume coronal (CME, em inglês). Estas nuvens de plasma, que viajam por mais tempo no espaço, têm campo magnético intenso e, quando interagem com o campo magnético da Terreno, provocam as tempestades geomagnéticas.

As pessoas estarão protegidas pelo campo magnético da Terreno. Mas redes elétricas despreparadas podem ser interrompidas, dutos, carregados com fluente, e espaçonaves, desviadas de curso.

A última vez que o nosso planeta foi atingido pelos efeitos de uma tempestade G5 —a pior na graduação— foi em outubro de 2003, causando quedas de força na Suécia e danificando transformadores na África do Sul.

O real impacto da tempestade será espargido tapume de 60 a 90 minutos antes de as ondas de força solar atingirem a Terreno, à medida que os satélites medem as rajadas de força.

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Em partes da Ásia, da Europa e da América do Setentrião poderá ser vista uma aurora polar, de concordância com o UK Met Office, o serviço de meteorologia britânico. É provável que o fenômeno seja visível em todo o Reino Uno.

Ou por outra, voos transpolares entre a Europa, Ásia e América do Setentrião provavelmente serão redirecionados para evitar que passageiros e tripulações tenham uma maior exposição à radiação.

O Sol, que passa por um ciclo de 11 anos no qual o número de manchas solares aumenta e diminui, está se aproximando do pico do atual ciclo, que começou em dezembro de 2019.

Confira os impactos das tempestades geomagnéticas na Terreno:

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G1 (MENOR) – FREQUÊNCIA DE 1.700 CASOS POR CICLO DE 11 ANOS DO SOL

  • Sistemas de força: flutuações fracas na rede elétrica podem ocorrer.
  • Operações espaciais: verosímil impacto menor nas operações de satélite.
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  • Outros sistemas: animais migratórios são afetados nesses níveis e supra; aurora é comumente visível em altas latitudes (próximas ao polo setentrião).

G2 (MODERADO) – FREQUÊNCIA DE 600 POR CICLO

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  • Sistemas de força: sistemas de força em altas latitudes podem apresentar alarmes de voltagem e tempestades de longa duração podem ocasionar danos a transformadores.
  • Operações de espaçonaves: ações corretivas na orientação podem ser necessárias pelo controle terrestre; possíveis mudanças na resistência do arrasto afetam as previsões de trajectória.
  • Outros sistemas: a propagação de rádio de subida frequência pode enfraquecer em latitudes mais altas, e auroras foram vistas tão baixas quanto Novidade York e Idaho (tipicamente a 55° de latitude geomagnética).

G3 (FORTE) – FREQUÊNCIA DE 200 POR CICLO

  • Sistemas de força: correções de tensão podem ser necessárias, alarmes falsos podem ser acionados em alguns dispositivos de proteção.
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  • Operações espaciais: pode ocorrer fardo superficial em componentes de satélite; o arrasto pode aumentar em satélites de trajectória baixa da Terreno e correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: pode ocorrer navegação por satélite intermitente e problemas de navegação por rádio de baixa frequência; o rádio de subida frequência pode ser intermitente e auroras foram vistas tão baixas quanto Illinois e Oregon (tipicamente a 50° de latitude geomagnética).

G4 (SEVERO) – FREQUÊNCIA DE 100 POR CICLO

  • Sistemas de força: possíveis problemas generalizados de controle de tensão e alguns sistemas de proteção podem desligar erroneamente a rede.
  • Operações de espaçonaves: podem ocorrer problemas de fardo e rastreamento na superfície, correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
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  • Outros sistemas: correntes induzidas em dutos afetam medidas preventivas; propagação de rádio de subida frequência esporádica, navegação por satélite degradada por horas, navegação por rádio de baixa frequência interrompida e aurora foi vista tão ao sul quanto Alabama e setentrião da Califórnia (tipicamente a 45° de latitude geomagnética).

G5 (EXTREMO) – FREQUÊNCIA DE 4 POR CICLO

  • Sistemas de força: problemas generalizados de controle de tensão e problemas no sistema de proteção podem ocorrer, alguns sistemas de rede podem testar colapso completo ou apagões. Transformadores podem tolerar danos.
  • Operações de espaçonaves: podem ocorrer carregamentos extensivos na superfície, problemas de orientação, informação de subida/descida e rastreamento de satélites.
  • Outros sistemas: as correntes em dutos podem atingir centenas de amperes, a propagação de rádio em subida frequência pode ser impossível em muitas áreas por um a dois dias, a navegação por satélite pode ser degradada por dias, a navegação por rádio de baixa frequência pode permanecer fora do ar por horas e auroras foram vistas tão ao sul quanto a Flórida e o sul do Texas (tipicamente a 40° de latitude geomagnética).

Natividade: Sucursal Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA)

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Fonte

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