O Tropa de Israel convocou “a saída de todos os civis” da Cidade de Gaza, no setentrião do território, para o sul, “para sua segurança e proteção”, anunciou nesta sexta-feira (13).
Pela manhã, o país lançou panfletos em mouro dos aviões, que instavam os moradores a deixarem suas casas “imediatamente”.
“O Hamas maximiza os danos aos civis em Gaza, escondendo-se detrás deles. As FDI (Forças de Resguardo de Israel) minimizam os danos aos civis em Gaza, lançando intermináveis folhetos instando-os a deixar o transe”, afirmou o Tropa israelense.
A medida ocorre em meio ao intenso bombardeio israelense em represália aos ataques do grupo terrorista Hamas.
O Tropa deu um prazo, a princípio, de 24 horas, mas depois admitiu que essa retirada “levará tempo”.
O Hamas negou imediatamente a ordem. “Nosso povo palestino rejeita a prenúncio dos líderes da ocupação (israelense) e seus apelos para que deixem suas casas e fujam para o sul, ou para o Egito”, declarou em um enviado.
Desde o início das hostilidades, em 7 de outubro, em seguida um sangrento ataque do grupo terrorista, tapume de 1.200 pessoas morreram em Israel, a maioria civis. Entre os mortos, há pelo menos 258 soldados israelenses, segundo o Tropa.
Na Fita de Gaza, os maciços bombardeios israelenses, lançados em resposta, deixaram 1.799 mortos, segundo as autoridades locais.
O grupo terrorista também mantém tapume de 150 reféns na Fita, dos quais 13, “incluindo estrangeiros”, morreram em bombardeios israelenses, disse o braço armado do Hamas nesta sexta.