Acabou o Mundial de Clubes. Ainda no aguardo pelo desfile em coche simples do City pelas ruas de Manchester posteriormente título de suma valimento.
Mas nem por isso o consumidor voraz de esporte precisa se entregar aos duelos de casados contra solteiros que arrebatam as transmissões no término do ano. Há coisa muito melhor na TV do que um Provocados por Deyverson x Vítimas de Felipe Melo (seria um jogão).
O querido leitor e a querida leitora que acompanham levante humilde escrivão já devem ter percebido a espanto pela Premier League. Assim, a óbvia primeira dica é o Campeonato Inglês com seu estupendo (não para os jogadores) Boxing Day, com mais duas rodadas completas entre esta terça (26) e o dia 2 de janeiro, incluindo um portentoso Liverpool x Newcastle em pleno primeiro dia de 2024, na ESPN e no Star+.
O mesmo meio exibe ainda no sábado um dos principais clássicos do mundo, Celtic (católico) x Rangers (protestante). O confronto escocês, que acontece desde 1888, é publicado porquê Old Firm.
Para quem gosta dos esportes americanos, têm NFL e NBA a dar com pau. O futebol americano entra nas duas rodadas decisivas, que definem os classificados aos playoffs. Na tarde do dia 31, Baltimore Ravens x Miami Dolphins tem chance de ser o jogo do dia. Os Dolphins, aliás, são cotados para o jogo de 2024 no estádio do Corinthians.
Na NBA, dá para ver o Golden State Warriors no término de 2023 (dia 30, contra o Dallas Mavericks) ou no início de 2024 (dia 2, diante do Orlando Magic), ambos no Prime Video. O streaming divide as transmissões do basquete americano com a ESPN/Star+.
Quem quiser dar um tempo nos gritos de gol, cesta ou touchdown, pode investir em uma série esportiva. Elas são cada vez mais numerosas e várias com qualidade superior às últimas temporadas de “The Crown” —o que não significa tanto.
A principal indicação é “Muito-vindos ao Wrexham” (Star+), com duas temporadas que somam 33 episódios, a maioria com menos de meia hora. A série mostra porquê dois atores (o Deadpool Ryan Reynolds e o pouco publicado Rob McElhenney —isso inclusive é uma piada recorrente) compram e tentam reerguer um time tradicional de Gales que joga a quinta partilha do futebol inglês.
É a melhor série futebolística desde “Sunderland Até Morrer” (Netflix) e dosa com eficiência a saga da equipe em campo com histórias de moradores e da própria cidade, incluindo piadinhas e boas sacadas da diferença cultural entre americanos e galeses.
Reynolds vagar uma temporada inteira para se avezar com a traço do impedimento. Mas, curiosamente, os sócios entendem desde o primeiro incidente (ou é o segundo?) que a primeira decisão do clube deve ser arrumar o gramado. Gastaram US$ 200 milénio e resolveram o problema —e Gales não é exatamente um país tropical bendito por Deus.
Outra ótima série documental recente é “Beckham” (Netflix), em quatro episódios com duração de longas-metragens, mas que passam voando. A produção desmistifica o inglês David Beckham para as novas gerações, que acham que ele foi somente um rostinho bonito que vendia produtos e era bom só na esfera paragem (o que ele era, mas tinha um pouco mais). Beckham praticamente inaugurou o metaverso do jogador-celebridade porquê conhecemos.
Personagens brasileiros são explorados em boas séries da Globoplay, porquê “Galvão: Olha o que Ele Fez” ou “A Mão do Eurico”. Mas a preferida deste escrivão é “Doutor Castor”, que destrincha o envolvimento do bicheiro Castor de Andrade com o futebol (e o Carnaval), quando ele mandava e desmandava no Bangu, clube que chegou à final do Brasílio de 1985. Era o que chamam hoje de sportwashing, porquê o da Arábia Saudita ou do Qatar, mas em nível subúrbio carioca.
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