‘Megan Leavey’ é um inspirado na verdadeira história entre uma fuzileira naval e seu companheiro de guerra cínico na Guerra do Iraque
Nesta quinta-feira, 27, será exibido na Sessão da Tarde — a partir das 15h25, na TV Mundo —, o filme ‘Megan Leavey’. Dirigido por Gabriela Cowperthwaiteo filme foi lançado em 2017 e narra uma história real inspirada em uma fuzileira naval e seu leal parceiro cínico que esteve ao seu lado nos terrores da Guerra do Iraque.
“A agente da marinha americana Megan Leavey é uma técnico em treinamento de cães para detectar bombas. Ela é enviada ao Iraque, onde forma uma boa parceria com o cão Rex. Mas Megan é ferida e afastada do campo de guerra. Enquanto isso, o cão permanece em atividade, e ela espera a aposentadoria do bicho para poder adotá-lo. Antes desse prazo, no entanto, a ex-agente descobre que o cachorro sofrerá uma eutanásia e luta para virar essa decisão”, descreve a sinopse.
No caso, a personagem protagonista do filme não se trata de uma ficção, sendo inspirada em uma ex-militar da vida real, de mesmo nome. Visto isso, confira a seguir a história real de Megan Leavey e seu companheiro cínico, Rex:
para a guerra
Em 20 de março de 2003, uma coalizão militar multinacional comandada pelos Estados Unidos levou ao início de um dos conflitos mais brutais do século 21: a Guerra do Iraque. Na ocasião, os militares invadiram o país no Oriente Médio, sob a justificativa de “libertar aquela região” comandada por Saddam Hussein — embora outros também vejam uma vez que uma tentativa de aumentar o controle na região e do petróleo.
Em 2004, uma jovem de 21 anos chamada Megan Leavey entrou para o programa K9 da escola de Polícia Militar de San Antonio, no Texas, e começou a trabalhar ao lado do pastor teuto Rex. E desde logo praticamente ficaram inseparáveis, atuando juntos inclusive na Guerra do Iraque, na qual participaram de mais de centena missões.
Na segunda irrupção de seis meses no Iraque, a dupla enfrentou tropas rebeldes em Ramadi junto das forças armadas, em uma guerra que ocorreu entre março e novembro de 2006. Porém, no dia 4 de setembro daquele ano, a dupla precisou ser separada pela primeira vez desde que se conheceram.
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Separação
Enquanto patrulhavam o entorno de Ramadi, Megan e o cachorro — que era treinado para farejar explosivos — foram surpreendidos por uma explosivo artesanalque explodiu perto deles e o arremessou para longe. Rex teve seu ombro ferido e sofreu sequelas neurológicas; Megan lidou com uma traumatismo na cabeça, e problemas de audição e estresse pós-traumático posteriormente a guerra.
Porém, enquanto eram tratados, os dois parceiros precisaram ser separados por qualquer tempo.
Eu senti uma vez que se estivesse o abandonando”, disse Megan Leavey em 2017, quando o filme estava sendo lançado, ao The New York Post.
Logo, posteriormente meses de intenso trabalho médico de restauração nos Estados Unidos, Megan foi dispensada com honras do serviço militar. Logo de rostro, ela tentou levar Rex consigo, mas o pedido de adoção foi recusadosob a justificativa do Corpo de Fuzileiros Navais de que o pastor teuto era muito invasivo, podendo combater civis na rua.
Sem poder fazer zero por seu companheiro, ela voltou para sua terreno natal, Rockland, em Novidade York, mas nunca deixou de buscar notícias sobre o cão. Quatro anos depois, porém, a saúde de Rex começou a se estragar, e ele foi deixando de ser útil ao serviço militar — o que motivaria sua eutanásia.
Reunião
Sabendo da situação, Megan decidiu agir mais uma vez. Ela logo contatou a Escritório de Serviços de Veteranos, que conseguiu o suporte de um senador de Novidade York que a ajudou na culpa. Chuck verãoum democrata, dialogou com o Corpo de Fuzileiros Navais na Califórnia e conseguiu reunir mais de 22 milénio assinaturas em um subscrição para que Rex pudesse ser adotado. E alguns meses depois, a ação deu evidente.
A reunião de Megan e Rex, porém, não duraria muito mais tempo. Unicamente oito meses depois, ele morreu, já com 11 anos de idade. Porém, ele certamente viveu muito em seus últimos meses de vida: em Novidade York, ele dormiu no sofá e brincou bastante com os outros animais de sua tutora — o labrador Patriot e os gatos Cally e Orange —, além de ter pretérito mais tempo com sua leal companheira humana.
Sou muito grata por esses meses que passamos juntos”, disse ela ainda ao New York Post. “Ele foi meu parceiro na guerra. Adotá-lo me ajudou a mourejar com diversas questões psicológicas que eu trouxe do Iraque”.