Março 19, 2025
Veja a verdadeira história que inspirou filme

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‘Megan Leavey’ é um inspirado na verdadeira história entre uma fuzileira naval e seu companheiro de guerra cínico na Guerra do Iraque

Nesta quinta-feira, 27, será exibido na Sessão da Tarde — a partir das 15h25, na TV Mundo —, o filme ‘Megan Leavey’. Dirigido por Gabriela Cowperthwaiteo filme foi lançado em 2017 e narra uma história real inspirada em uma fuzileira naval e seu leal parceiro cínico que esteve ao seu lado nos terrores da Guerra do Iraque.

“A agente da marinha americana Megan Leavey é uma técnico em treinamento de cães para detectar bombas. Ela é enviada ao Iraque, onde forma uma boa parceria com o cão Rex. Mas Megan é ferida e afastada do campo de guerra. Enquanto isso, o cão permanece em atividade, e ela espera a aposentadoria do bicho para poder adotá-lo. Antes desse prazo, no entanto, a ex-agente descobre que o cachorro sofrerá uma eutanásia e luta para virar essa decisão”, descreve a sinopse.

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No caso, a personagem protagonista do filme não se trata de uma ficção, sendo inspirada em uma ex-militar da vida real, de mesmo nome. Visto isso, confira a seguir a história real de Megan Leavey e seu companheiro cínico, Rex:

para a guerra

Em 20 de março de 2003, uma coalizão militar multinacional comandada pelos Estados Unidos levou ao início de um dos conflitos mais brutais do século 21: a Guerra do Iraque. Na ocasião, os militares invadiram o país no Oriente Médio, sob a justificativa de “libertar aquela região” comandada por Saddam Hussein — embora outros também vejam uma vez que uma tentativa de aumentar o controle na região e do petróleo.

Em 2004, uma jovem de 21 anos chamada Megan Leavey entrou para o programa K9 da escola de Polícia Militar de San Antonio, no Texas, e começou a trabalhar ao lado do pastor teuto Rex. E desde logo praticamente ficaram inseparáveis, atuando juntos inclusive na Guerra do Iraque, na qual participaram de mais de centena missões.

Cena do filme ‘Megan Leavey’ / Crédito: Reprodução/Bleecker Street

Na segunda irrupção de seis meses no Iraque, a dupla enfrentou tropas rebeldes em Ramadi junto das forças armadas, em uma guerra que ocorreu entre março e novembro de 2006. Porém, no dia 4 de setembro daquele ano, a dupla precisou ser separada pela primeira vez desde que se conheceram.

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Separação

Enquanto patrulhavam o entorno de Ramadi, Megan e o cachorro — que era treinado para farejar explosivos — foram surpreendidos por uma explosivo artesanalque explodiu perto deles e o arremessou para longe. Rex teve seu ombro ferido e sofreu sequelas neurológicas; Megan lidou com uma traumatismo na cabeça, e problemas de audição e estresse pós-traumático posteriormente a guerra.

Porém, enquanto eram tratados, os dois parceiros precisaram ser separados por qualquer tempo.

Eu senti uma vez que se estivesse o abandonando”, disse Megan Leavey em 2017, quando o filme estava sendo lançado, ao The New York Post.

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Logo, posteriormente meses de intenso trabalho médico de restauração nos Estados Unidos, Megan foi dispensada com honras do serviço militar. Logo de rostro, ela tentou levar Rex consigo, mas o pedido de adoção foi recusadosob a justificativa do Corpo de Fuzileiros Navais de que o pastor teuto era muito invasivo, podendo combater civis na rua.

Megan e Rex, no filme e na verdade / Crédito: Reprodução/Bleecker Street / Registo Pessoal

Sem poder fazer zero por seu companheiro, ela voltou para sua terreno natal, Rockland, em Novidade York, mas nunca deixou de buscar notícias sobre o cão. Quatro anos depois, porém, a saúde de Rex começou a se estragar, e ele foi deixando de ser útil ao serviço militar — o que motivaria sua eutanásia.

Reunião

Sabendo da situação, Megan decidiu agir mais uma vez. Ela logo contatou a Escritório de Serviços de Veteranos, que conseguiu o suporte de um senador de Novidade York que a ajudou na culpa. Chuck verãoum democrata, dialogou com o Corpo de Fuzileiros Navais na Califórnia e conseguiu reunir mais de 22 milénio assinaturas em um subscrição para que Rex pudesse ser adotado. E alguns meses depois, a ação deu evidente.

Megan e Rex posteriormente se reunirem / Crédito: Registo Pessoal

A reunião de Megan e Rex, porém, não duraria muito mais tempo. Unicamente oito meses depois, ele morreu, já com 11 anos de idade. Porém, ele certamente viveu muito em seus últimos meses de vida: em Novidade York, ele dormiu no sofá e brincou bastante com os outros animais de sua tutora — o labrador Patriot e os gatos Cally e Orange —, além de ter pretérito mais tempo com sua leal companheira humana.

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Sou muito grata por esses meses que passamos juntos”, disse ela ainda ao New York Post. “Ele foi meu parceiro na guerra. Adotá-lo me ajudou a mourejar com diversas questões psicológicas que eu trouxe do Iraque”.

Fonte

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