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veja cotação e valor após eleição de Trump nos EUA #ÚltimasNotícias #Brasil

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No Brasil, os efeitos de uma vitória de Trump já vêm sendo descontados do real desde meados de outubro. É o que diz Gustavo Bertotti, economista chefe da Fami Capital. “O real já depreciou demais por conta do Trump. Por isso, o que faz o maior impacto agora sobre a moeda é a questão fiscal, com um peso doméstico bem maior”, diz o especialista. No acumulado do ano, o dólar tem alta de 18%.

O real já vem sendo afetado pelo que se convencionou chamar de “Trump Trade” por que é uma moeda fraca. “O real é muito sensível a esses movimentos internacionais”. diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research. A situação fiscal, com mais gastos que arrecadação é o que causa a debilidade da moeda, explica ele. É por isso que, segundo ele, a tendência é que o real continue no longo prazo a se desvalorizar mais ainda agora sob os efeitos do novo mandato de Trump.

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A Bolsa também não tem queda acentuada pelo mesmo motivo: já está descontada demais. Em 2024, o índice acumula perdas de quase 2%. No longo prazo, entretanto, pode haver mais perdas, já que a alta global do dólar prejudica as empresas exportadoras brasileiras (com a moeda valendo mais, ela compra mais produtos por menos moeda). Companhias endividadas em dólar — como as aéreas — também têm um prognóstico ruim.

Fazer cortes de gastos do governo agora é mais importante ainda — e uma das únicas maneiras de defender a economia brasileira dos efeitos nocivos da vitória do republicano. “O corte de gastos precisa ser contundente”, reforça o economista da Fami.

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Algumas notícias sobre o andamento das medidas de corte de gastos no governo também ajudaram o dólar a cair. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na quarta-feira que todos os ministros do governo estão “muito conscientes” da tarefa de reforçar o arcabouço fiscal, acrescentando que a rodada de reuniões pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discussão de medidas fiscais foi concluída. O próximo passo são conversas com os presidentes das duas Casas do Congresso, para que se discuta o envio das medidas fiscais para análise dos parlamentares.

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