Maio 7, 2025
Vencedor da CONMEBOL Libertadores de 1992

Vencedor da CONMEBOL Libertadores de 1992

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O dia 17 de junho de 1992 não sai da memória do torcedor tricolor. Foi nesta data, no Morumbis, que o São Paulo bateu o Newell’s Old Boys, da Argentina, nos pênaltis (3 a 2) e conquistou a CONMEBOL Libertadores pela primeira vez – feito que se repetiria novamente em 1993 e 2005.

JORNAIS DA CONQUISTA

Com gol de Raí, aos 22 minutos do segundo tempo,  o time de Telê Santana venceu por 1 a 0 e levou a decisão para as penalidades máximas. A cobrança de Gamboa, defendida por Zetti, decretou a inédita conquista e garantiu a sarau à turba de torcedores presentes ao Morumbis e que invadiu o gramado para comemorar ao lado dos ídolos e festejar a noite memorável.

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O eterno camisa 10 do São Paulo, Raí, ergueu a Taça Libertadores e coroou a entrega da equipe, que suou em campo para invadir mais um título para o clube. A sarau dos torcedores são-paulinos tomou conta da cidade que nunca para, mas que teve que sobrestar seu rítmo tresloucado para ver o desfile dos campeões e dos torcedores entusiasmados. A comemoração dos jogadores, percentagem técnica, dirigentes e associados terminou em um restaurante da capital.

ESPECIAIS DO TÍTULO

CAMINHOS DA AMÉRICA

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O sonho, que se iniciou ano antes com o tricampeonato vernáculo, quase se tornou pesadelo com a inusitada rota por 3 a 0 para o Criciúma, na primeira rodada.  O comandante Telê Santana não estimava o torneio, por décadas regido por violência e doping, e escalou um “misto”.

Porém, posteriormente muita pressão, a Conmebol adotou o controle de dopagem, ao menos em jogos do São Paulo FC (mesmo que o Tricolor tivesse que remunerar os custos do procedimento). Posteriormente esses desafios políticos e internos, a profundidade dos Andes foi o próximo empecilho, superado graças ao desenvolvimento técnico e científico da percentagem técnica, chefiada nesse departamento por Moracy Sant’Anna.

Os adversários foram caindo um a um. San José, Bolivar, Criciúma (o troco), Vernáculo de Montevidéu, Criciúma novamente (quem mandou provocar) e, depois do Barcelona de Guayaquil, a grande final contra o time prateado comandado por ‘El Loco’ Bielsa, o Newell’s Old Boys.

Na primeira partida da decisão, rota pelo placar mínimo. Crédito plena no jogo de volta em um Morumbis fervilhante. Impiedosa, a equipe Tricolor, capitaneada por Raí, não perdoou os argentinos que, todavia resistiram, salvando até mesmo um lance em cima da risca.

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Mesmo com todo o sufoco imposto, a equipe portenha somente vacilou aos 22 minutos do segundo tempo, quando Gamboa cometeu pênalti em Macedo, um dos grandes destaques no triunfo tricolor. A jovem promessa do São Paulo entrou no segundo tempo, no lugar de Müller, e logo na primeira participação sofreu o pênalti que Raí cobrou e deu a vitória ao São Paulo, levando o jogo para a decisão em penalidades.

A série de cobranças foi desigual. Os argentinos contaram somente com seus jogadores na disputa, já os são-paulinos com mais duas pessoas. Valdir de Moraes, preparador de goleiros, havia estudado o modo de cobrar dos adversários, e Alexandre, o goleiro suplente, repassou as informações à Zetti durante as penalidades.

Berizzo perdeu. Raí marcou novamente. Zamora venceu Zetti, mas Ivan também guardou. Llop empatou, e o placar permaneceu assim, pois Ronaldão errou. Logo Mendoza retribuiu o obséquio e bateu por cima. Cafu pôs o São Paulo na frente, 3×2.

A última cobrança da série normal seria de Gamboa. Zetti foi magistral. Saltou para a esquerda e, de mão trocada, espalmou a globo para fora. Estava sentenciado. O São Paulo era, pela primeira vez, Vencedor da CONMEBOL Libertadores!

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OS MELHORES MOMENTOS DA DECISÃO

1º TEMPO

  • 1min. Cafu avança pela direita se livrando do marcador e cruza. Pocchetino salva na pequena dimensão cabeceando para escanteio.
  • 5min. Cafu é lançado na risca de fundo, dribla dois adversários e sofre falta. O lateral a serpente muito cima e a resguardo afasta.
  • 6min. Cartão amarelo para o jogador Berti por novidade pancada em Cafu, no ponta da grande dimensão.
  • 7min. Cafu serpente a falta direto pro gol e quase engana o goleiro Scoponi, que defende com um tapa para escanteio.
  • 11min. Tabelinha do São Paulo. O padroeiro chega antes mas a globo rebate em Cafu e sobra pra Palhinha que chutou para o gol. A globo subiu e passou raspando a trave do goleiro.
  • 14min. Antônio Carlos rouba a globo no meio campo, avança e lança a Müller, que domina, recua passos e toca para Raí que de primeira levanta, dentro da dimensão, para o mesmo Antônio Carlos que começou a jogada, faceta a faceta com o goleiro. O juiz paralisou o lance por encontrar que o zagueiro são-paulino dominou a globo com a mão.
  • 15min. Rai inicia a jogada no meio campo, toca para Cafu na direita, que avança e corta, um de cada vez, dois defensores e retorna a globo para o meio, na profundidade da grande dimensão, para Palhinha, que sofre falta de Gamboa.
  • 16min. Na cobrança, Pintado rola a globo para Ivan, que chuta poderoso e rastejante. A globo desvia e sai em escanteio.
  • 17min. Posteriormente rebatidas do escanteio, a globo sobra para Cafu, fora da dimensão, arrematar direto pro gol. A globo vai para fora faceira e rasteira junto a trave esquerda do goleiro.
  • 22min. Globo mal reposicionada por Zetti é interceptada e sobra para o atacante Zamora se livrar de Ivan e convencionar a trave esquerda do goleiro são-paulino.
  • 22min. Logo depois é a vez da zaga do Newell’s falhar em recuo e a globo sobrar para Müller dentro da dimensão, o atacante são-paulino fura duas vezes e reclama pênalti.
  • 24min. Pintado lança Cafu em profundidade, no núcleo da dimensão. O lateral não alcança e Scoponi defende.
  • 25min. Pintado rouba a globo no meio, toca para Müller, que tromba. A globo sobra para Palhinha que, de calcanhar, devolve para Müller. Levante rapidamente toca para Raí na marca do pênalti, sozinho, chutar para fora em grande chance desperdiçada.
  • 29min. Adilson avança pelo meio, tábua com Palhinha, que chuta da meia lua e acerta o travessão! No rebote, Raí chuta por cima.
  • 34min. Lunari lança Mendoza que, de carrinho, rouba a globo de Ronaldão. Ele cruza para dimensão onde Zetti divide com Zamora. A globo sobra para Ivan, tranquilamente.
  • 37min. Ivan, da lateral esquerda e na profundidade da intermediária, cruza para a dimensão, Raí de cabeça toca para Müller que recebe a globo posteriormente lapso da zaga. Müller chuta para o gol dentro da pequena dimensão e Gamboa salva em cima da risca.
  • 37min. No escanteio cobrado por Palhinha e desviado por Raí na primeira trave, Ronaldão de puxeta chuta para fora, perto da trave direita do goleiro.
  • 40min. A transmissão (Rede OM Publicação) chega a 28 pontos de audiência, o primeiro lugar no ibope.
  • 41min. Cartão amarelo para Antônio Carlos.
  • 46min. Gamboa recuou para Scoponi fora da dimensão, Palhinha dividiu com o goleiro mas a globo saiu para a lateral.
  • 47min. Término do primeiro tempo.

Renda e público divulgados: CR$ 1.072.490.000,00 de arrecadação bruta para um público pagante de 105.185 pessoas. Fontes não oficiais garantem que mais de 15 milénio pessoas pularam catracas e também presenciaram a partida, além de uma turba do lado de fora do estádio, nos periferia.

2º TEMPO

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  • 3min. Cartão amarelo para Elivélton, no campo de ataque do São Paulo.
  • 4min. Pontapé de Lunari de fora da dimensão. Zetti defende facilmente ao núcleo do gol.
  • 10min. Adilson perde a globo no meio, sozinho. Zamora recebe a globo, avança e chuta rasteira no quina esquerdo de Zetti, que defende. O juiz dá tiro de meta erroneamente.
  • 11min. Domizzi, que entrara no segundo tempo, avança pelo meio, toca para Mendoza que faz o corta luz sem se mexer e Domizzi recebe dele mesmo, sozinho, na ingresso da dimensão. Zetti corre para interceptá-lo mas é driblado pelo atacante que chuta fraco pro gol. Adilson salva a poucos centimetros da risca.
  • 12min. Torcida grita “raça”. Aos 17 min a torcida grita “Macedo”.
  • 19min. A Rede OM chega a 42 pontos no Ibope.
  • 19min. Sai Müller, entra Macedo.
  • 20min. Cafu cruza, Palhinha ajeita, Macedo recebe e é derrubado na dimensão! Pênalti!
  • 21min. Gol de Raí na cobrança do pênalti! Ele bateu rastejante no quina recta do goleiro, que caiu à esquerda.
  • 23min. Cartão amarelo para o Pintado e para Zamora.
  • 26min. Raí recebe na ingresso da dimensão, domina, ajeita e chuta. A globo sai rasante a direita do goleiro. O juiz já invalidava a jogada.
  • 28min. 50 pontos no Ibope! Ou seja, metade dos televisores no Brasil estavam ligados na pequena e recém criada Rede OM a testemunhar o Tricolor!
  • 33min. Cartão amarelo para Gamboa por falta em Macedo. Marcelo “El Loco” Bielsa, técnico do Newell’s, é expulso por reclamar da mensagem.
  • 37min. Elivelton, em dois lances pela esquerda, ameaço o gol do Newell’s. Na primeira é bloqueado pela zaga, na segunda a globo bate nas redes pelo lado de fora.
  • 39min. Palhinha toca para Cafu na ingresso da dimensão, leste domina de frente para o gol, mas se atrapalha com a zaga: a globo bate em sua mão e o juiz apita a falta.
  • 41min. 53 pontos de audiência!
  • 42min. Os jogadores do banco de reservas se levantam e começam a pedir que a torcida grite e faça pressão. Depois vão todos para o aquecimento.
  • 45min. Término de jogo.

PÊNALTIS

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O louvado decide que as cobranças serão executadas na trave que se situa próxima a ingresso principal do Morumbis. A primeira cobrança é do Newell’s Old Boys.

  • NEWELL’S – Berizzo. Corre pra globo e com a perna esquerda chuta. Zetti cai para a direita e a globo toma o sentido contrário, mas acerta a trave!
  • SÃO PAULO -Raí. Com categoria, chuta com a perna direita a meia profundidade. O goleiro Scoponi cai para o quina visível, o recta, mas não alcança a globo. Gol do São Paulo, 1 a 0.
  • NEWELL’S – Zamora. De direita e a meia profundidade, Zamora desloca Zetti que cai à esquerda. Gol do Newell’s, 1 a 1.
  • SÃO PAULO – Ivan. O lateral chuta com a esquerda e com classe, no núcleo do gol e rastejante, Scoponi caira para a esquerda. Gol do São Paulo, 2 a 1.
  • NEWELL’S – Llop. O prateado bate com a perna direita cima e poderoso, sem chance de defesas para Zetti, que desaba. Gol do Newell’s, 2 a 2.
  • SÃO PAULO – Ronaldão. O zagueiro são-paulino bate de canhota ao núcleo do gol. Scoponi pouco precisou se mexer para tutorar. Segue empatado, 2 a 2.
  • NEWELL’S – Mendoza. O canhoto bate cima e poderoso, muito poderoso, a globo passa muito cima, pra fora. O Newell’s perde outro pênalti, 2 a 2.
  • SÃO PAULO – Cafu. O são-paulino bate de direita a esquerda do goleiro, que cai para o quina visível. A globo bate na trave e entra! Gol do São Paulo, 3 a 2. Caso o Newell’s desperdice a próxima cobrança, Pintado nem precisará percutir a última cobrança do Tricolor, pois o título ja estará sentenciado e a taça ficará no Morumbis!
  • NEWELL’S – Gamboa. O capitão do time prateado baté com o pé recta a baixa profundidade no quina esquerdo de Zetti, que espalma a globo para fora. Zetti defende! E o São Paulo é vencedor da Despensa Libertadores da América de 1992!

Logo posteriormente Zetti tutorar o pênalti cobrado por Gamboa e preceituar a conquista da primeira Despensa Libertadores da América da história do São Paulo, a torcida são-paulina explodiu em sarau. Boa segmento dos mais de 105 milénio torcedores presentes ao Morumbis na noite de 17 de junho de 1992 (público leste que proporcionou um novo recorde de arrecadação vernáculo, até portanto: CR$ 1.072.490.000,00) invadiu o campo para comemorar ao lado dos ídolos, festejar com seus iguais e tentar comprar qualquer item de recordação desse memorável dia.

Os torcedores levaram consigo as redes das duas traves, as bandeirinhas de escanteio, tufos de grama, nacos de terreno, partes dos uniformes dos jogadores, mesmo dos suplentes e até mesmo um dos bancos de reservas!!! A sarau era generalizada. Os próprios atletas pareciam extasiados pela vitória. Telê chorou. O exalo logo se espalhou por toda a cidade, ganhando as ruas, bares, restaurantes. Onde quer que existisse um são-paulino, lá estaria ele comemorando, buzinando e fazendo carreata, ou simplesmente festejando.

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Raí ergueu a Taça Libertadores sobre um palco montado na lateral do campo. Raí comentou ao jornal Folha de São Paulo que o coração dele quase parou quando o juiz apitou o pênalti sobre Macedo, que decidiu a vitória do Tricolor no tempo normal. “A primeira imagem que me veio foi a Libertadores de 74, quando São Paulo teve um pênalti a seu obséquio no tempo normal, desperdiçou-o e perdeu o título. Pensei internamente: a história não pode se repetir“. Disse o capitão. Ao lado dele, Antônio Carlos, enroupado com a bandeira do São Paulo, e Zetti comemoravam.

Zetti, Alexandre e Valdir Joaquim de Moraes formaram uma verdadeira equipe de espionagem. Valdir estudara e anotara cada forma de percutir pênaltis dos cobradores argentinos, que na semifinal passaram por uma maratona de pênaltis (eliminaram o América da Colômbia por 11 a 10, nesta modalidade). Já Alexandre “cantava” a Zetti, do meio campo, o modo que cada jogador pegava na globo.

Porém, tudo isso só foi possivel graças a providencial mediação de Macedo, o jovem entoado pela torcida e que entrou no segundo tempo no lugar de Müller. Na primeira participação do atacante, ele sofreu o pênalti que Raí cobrou e deu a vitória ao São Paulo, levando o jogo para a decisão em penalidades. Macedo, um tanto ingênuo, nem sabia o nome do time justador. Para ele era “Boys alguma coisa”. Por término, Macedo meio que reconheceu que, embora tenha sofrido o pênalti, colaborou um pouco também para que o juiz apitasse a falta: “Fui travado e me joguei. Foi mais ou menos pênalti“, disse ao jornal Estado de São Paulo.

Palhinha, que terminou o torneio porquê bombeiro, com 7 gols, veio do América-MG por empréstimo e posteriormente essa conquista acabou contratado por 400 milénio dólares. Todos os jogadores, aliás, foram premiados com muro de US$ 10 milénio. A comemoração da equipe, percentagem técnica, dirigentes e associados terminou no Gallery. Já a sarau da torcida tomou os quatro cantos da cidade, espalhando-se Brasil a fora, e desde portanto nunca mais foi esquecida, para sempre na memória dos são-paulinos e até dos adversários, que passaram a valorizar mais o torneio.

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17.06.1992 – São Paulo (Brasil)

Estádio Cícero Pompeu de Toledo – Morumbis
SÃO PAULO Futebol Clube 1 x 0 Club Atlético NEWELL’S OLD BOYS
Nos pênaltis: 3 x 2 para o São Paulo

SPFC: Zetti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adílson, Pintado e Raí (capitão); Muller (Macedo), Palhinha e Elivélton
Técnico: Telê Santana
Gol: Raí (pênalti), 22’/2

CANOB: Scoponi, Saldaña, Gamboa (capitão), Pocchettino e Berizzo; Llop, Berti e Martino (Domizzi); Zamora, Lunari e Mendoza
Técnico: Marcelo Bielsa

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Perito: José Joaquín Torres Cadenas (Colômbia)
Assistente 1: Jorge Zuluaga (Colômbia)
Assistente 2: John Redón (Colômbia)
Renda: Cr$ 1.072.490.000,00
Público: 105.185 pagantes

Pênaltis:
Berizzo – perdeu (trave) / Raí – gol
Zamora – gol / Ivan – gol
Llop – gol / Ronaldão – perdeu
Mendoza – perdeu (por cima) / Cafu – gol
Gamboa – perdeu (Zetti) / Pintado (não precisou cobrar)

CAMPANHA

Primeira Período
06.03.1992 – 0 X 3 – CRICIÚMA Esporte Clube (SC)
17.03.1992 – 3 X 0 – Club SAN JOSE (Bolívia)
20.03.1992 – 1 X 1 – BOLÍVAR Independiente Unificada (Bolívia)
01.04.1992 – 4 X 0 – CRICIÚMA Esporte Clube (SC)
07.04.1992 – 1 X 1 – Club SAN JOSE (Bolívia)
14.04.1992 – 2 X 0 – BOLÍVAR Independiente Unificada (Bolívia)
Oitavas-de-Final
28.04.1992 – 1 X 0 – Club NACIONAL de Football (Uruguai)
06.05.1992 – 2 X 0 – Club NACIONAL de Football (Uruguai)
Quartas-de-Final
13.05.1992 – 1 X 0 – CRICIÚMA Esporte Clube (SC)
20.05.1992 – 1 X 1 – CRICIÚMA Esporte Clube (SC)
Semifinais
27.05.1992 – 3 X 0 – BARCELONA Sporting Club (Equador)
03.06.1992 – 0 X 2 – BARCELONA Sporting Club (Equador)
Finais
10.06.1992 – 0 X 1 – Club Atlético NEWELL’S OLD BOYS (Argentina)
17.06.1992 – 1 X 0 – Club Atlético NEWELL’S OLD BOYS (Argentina) 3 X 2 pen.

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ARTILHARIA

Palhinha – 7 gols *
Raí – 3 gols
Müller – 2 gols
Elivélton – 2 gols
Antônio Carlos – 2 gols
Macedo – 2 gols
Ronaldão – 1 gol
Rinaldo – 1 gol

*bombeiro universal da competição

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Time PT JG V E D GM GS SG AP
1 São Paulo FC (SP) 19 14 8 3 3 20 9 11 67.86%
2 CA Newell’s Old Boys (ARG) 21 16 7 7 2 21 15 6 65.63%
3 CD América (COL) 17 12 7 3 2 16 11 5 70.83%
4 Barcelona SC (EQU) 16 12 6 4 2 17 9 8 66.67%
5 Criciúma EC (SC) 14 10 6 2 2 19 12 7 70%
6 Club Cerro Porteño (PAR) 13 10 4 5 1 14 8 6 65%
7 CDC Atlético Vernáculo (COL) 12 10 5 2 3 20 9 11 60%
8 CA San Lorenzo A (ARG) 12 12 5 2 5 16 15 1 50%
9 CD Universidad Católica (CHL) 10 10 2 6 2 15 9 6 50%
10 CSyD Pescoço-Pescoço (CHL) 10 10 3 4 3 7 9 -2 50%
11 Valdez SC (EQU) 8 8 3 2 3 7 6 1 50%
12 Bolívar IU (BOL) 8 8 3 2 3 11 12 -1 50%
13 C Vernáculo de F (URU) 7 8 2 3 3 9 10 -1 43.75%
14 CS Marítimo (VEN) 6 9 1 4 4 7 13 -6 33.33%
15 C Sporting Cristal (PER) 5 8 2 1 5 9 12 -3 31.25%
16 Protector Sporting (URU) 5 8 1 3 4 8 11 -3 31.25%
17 Universidad de Los Andes FC (VEN) 5 7 1 3 3 6 12 -6 35.71%
18 Club Sol de America (PAR) 4 6 1 2 3 5 10 -5 33.33%
19 CD Coquimbo Unificado (CHL) 3 8 1 1 6 6 18 -12 18.75%
20 Sport Boys Association (PER) 2 6 0 2 4 4 15 -11 16.67%
21 CD San José (BOL) 1 6 0 1 5 5 17 -12 8.33%
Evandro Pereira, Palhinha, Mona, Eraldo, Catê, Rubens, Elivélton, Cafu, Sídnei, Macedo, Rinaldo, Ronaldo Luís, José Araújo e Luciano; Pintado, Müller, Suélio, Ivan, Adílson, Gilmar Estevam, Menta, Marcos, Zetti, Alexandre, Ronaldão, Raí e Antônio Carlos; Marcos Kimura, Marco Antônio Bezerra, Hélio Santos, Valdir de Moraes, Altair Ramos, Par de Rey, Constantino Cury, Mesquita Pimenta, Telê Santana, Moraci Sant’Anna, Héldio de Freitas, Turíbio Leite, Sidnei Scapucin e Patrícia Bertolucci

Por Michael Serra / Registo Histórico João Farah

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Imagens:
Daniel Augusto Jr, Nelson Coelho & Ricardo Correia / Abril Imagens
Orlando Kissner / Filial Estado
Arnaldo Fiaschi / Registo Histórico João Farah
Conmebol
El Grafico
Folha Imagens
Publicação Press

Fonte

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