Embora tenha sido fotografado durante anos pelas diversas sondas que orbitaram Marte, sua forma está tão desgastada que, até agora, ninguém havia notado a existência de um vulcão gigante perto do equador do planeta.
Outrossim, na secção sudeste do vulcão, há um fino repositório vulcânico recente sob o qual é provável que haja gelo glacial. A combinação desses dois fatores faz com que esse seja um bom novo lugar para estudar a evolução geológica de Marte ao longo do tempo e até mesmo procurar vestígios de verosímil vida.
Esses resultados foram apresentados na 55.ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária no Texas, EUA, pelo investigador planetário do Instituto SETI Pascal Lee. O vulcão, provisoriamente chamado de “Noctis”, tem mais de 9 milénio metros de profundidade e 450 quilômetros de diâmetro, e está ativo.
*Reportagem publicada em MidiaMax