Ele é uma vantagem para tentar atrair esse eleitor conservador lá do meio-oeste. Eu acho que ele ajuda mais a Kamala Harris do que JD Vance ajuda o Trump. De fato, ele agrega, e numa eleição apertada, se você consegue uma franja, ainda mais nesses estados-pêndulos, né? Em Minnesota, ele deve garantir a vitória e os 10 votos para a chapa, mas pega bem o perfil dele com o eleitor do Michigan, com o eleitor da Pensilvânia. Então isso é uma coisa muito interessante, essa coisa do lugar de fala, para falar para o meio-oeste e fazer. Então, basicamente, ele é essa figura.
Kennedy explica que Tim Walz tem um perfil liberal, progressista, mas ao mesmo tempo careta.
Tim Walz foi deputado, tem mais de 20 anos de Guarda Nacional. A Guarda Nacional é uma reserva militar das forças armadas americanas, ela é muito respeitada nos Estados Unidos, e lá ele foi Major Sargento Comandante, é um dos rankings mais altos que a Guarda Nacional tem. Então ele tem todo esse lado liberal, progressista, mas também tem um lado careta, professor do ensino médio, serviu na Guarda Nacional durante 20 anos, o pai lutou em guerras americanas.
É uma campanha dura. A gente sabe que vai ser uma definição muito mais levando em conta o Trump e a Kamala. Agora o vice importa, no sentido de se ele consegue ajudar a agregar, tanto que o Trump sentiu o golpe, o Trump já começou a mentir, dizendo que ele é mais progressista que a Kamala Harris e que o Joe Biden, o que não é verdade. Kennedy Alencar, colunista do UOL.
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