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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira que a Coreia do Norte está preparando cerca de 10 mil soldados “no seu território” para se juntarem às tropas russas. O presidente ucraniano já tinha afirmado em 13 de outubro que a Coreia do Norte estava fornecendo soldados ao exército russo, embora não tenha mencionado números na ocasião.
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Os norte-coreanos “estão preparando 10 mil soldados no seu território, mas ainda não os transferiram para a Ucrânia ou para a Rússia”, disse Zelensky após reuniões com os ministros da Defesa da Otan. “Temos informações de que a Coreia do Norte enviou pessoal técnico e oficiais para a Ucrânia, para territórios temporariamente ocupados” pela Rússia, disse.
O presidente ucraniano tinha feito referência aos 10 mil soldados norte-coreanos depois de uma reunião nesta quinta-feira com outros presidentes da UE, mas não ficou claro onde essas tropas estavam sendo treinadas. Por sua vez, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que “não há provas” da participação norte-coreana com tropas no conflito.
“Não temos provas de que soldados norte-coreanos estejam envolvidos nos combates, mas sabemos que a Coreia do Norte apoia a Rússia”, disse o chefe da aliança militar.
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Trabalhadora na forja da Ukrzaliznytsia (Ferrovias Ucranianas) em Kharkiv, Ucrânia


Karina Yatsina, operadora de máquina subterrânea em seu quinto dia de trabalho em uma mina de carvão perto da cidade de Pavlograd, na região de Dnipro, no leste da Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times


Uma geóloga espera com seus colegas para pegar um elevador de volta à superfície de uma mina perto da cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times

Mulheres participam de uma sessão de treinamento em uma instalação projetada para reproduzir um poço de mina, perto da cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times

Valentyna Korotaeva opera um guindaste em uma mina de carvão administrada pela siderúrgica Metinvest perto da cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times

Natalia Kharchenko, operadora de máquinas, trabalha em um pátio de manutenção da empresa Ukrzaliznytsia (Ferrovias Ucranianas) em Kharkiv, Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times

Olena Richko recebe aulas para se tornar motorista de caminhão, em Kiev, capital da Ucrânia — Foto: Finbarr O’Reilly/The New York Times
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Pouco antes, Zelensky havia afirmado que o presidente russo, Vladimir Putin, “tenta envolver outros participantes nesta guerra” devido às “graves perdas” sofridas pelo seu exército. Além disso, disse ele, Putin teme uma mobilização de tropas no seu país, “o que seria muito impopular”.
Um meio de comunicação ucraniano afirmou recentemente que seis oficiais norte-coreanos foram mortos durante um ataque com mísseis ucranianos perto de Donetsk, no leste do país. No mesmo dia, autoridades ocidentais disseram estar cientes dessas versões, mas que, por enquanto, as tratavam com cautela.
“Estamos monitorando o possível envio de tropas norte-coreanas”, disse um alto funcionário ocidental a repórteres. “A Coreia do Norte tem fornecido munições de artilharia à Rússia para apoiar a guerra já há algum tempo. E este é um novo conjunto de relatórios que estamos acompanhando”, acrescentou.
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A mesma fonte afirmou que os relatórios citam entre 2.000 e 12.000 norte-coreanos, mas que, se verificado, o total real “está provavelmente próximo do número mais baixo”.
O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, por sua vez, afirmou que Seul considerou “muito provável que tenha havido baixas entre oficiais e soldados norte-coreanos na Ucrânia”. Por sua vez, o governo russo negou esta informação.
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