Abril 20, 2025
como se proteger dos riscos associados aos produtos que contêm ácido glioxílico?
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Autoridades de saúde alertaram nesta quarta-feira, 16 de outubro, sobre os riscos de insuficiência renal associados ao uso de um alisante brasileiro contendo ácido glioxílico. As conclusões de uma avaliação especializada sobre estes riscos são esperadas para o final do ano.

Uma composição potencialmente perigosa. Num alerta emitido esta quarta-feira, 16 de outubro, a Direção Geral de Concorrência, Consumo e Repressão à Fraude (DGCCRF) e a Direção Geral de Saúde (DGS) desaconselham a utilização de produtos capilares que contenham ácido glioxílico destinados ao alisamento brasileiro.

Desde o início do ano, quatro pessoas sofreram insuficiência renal aguda após aplicarem um alisante brasileiro contendo a substância química. “As pessoas envenenadas recuperaram após o tratamento”, especifica a Agência Nacional de Segurança Alimentar (ANSES), que lançou uma perícia sobre o assunto, num comunicado de imprensa. Enquanto se aguardam as conclusões desta perícia no final do ano, as autoridades desaconselham a utilização destes produtos.

Como posso saber quais produtos são afetados?

Para saber quais são os produtos em questão, basta olhar o rótulo que deve indicar os ingredientes principais, explica a Dra. Juliette Bloch, diretora de alertas e vigilância sanitária da Anses, ao BFMTV.com. Se um produto contiver a menção ao ácido glioxílico ou sua tradução em inglês em sua lista de ingredientes, ácido glioxílico, é melhor seguir em frente, tanto para particulares quanto para cabeleireiros. A ANSES não tem a função de realizar um estudo do mercado francês, mas a Dra. Juliette Bloch indicou durante uma reunião que “a profissão respondeu que não havia muitas alternativas” a este agente de alisamento.

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Muitos produtos são, portanto, provavelmente afetados em França. Eles permitem que você obtenha uma aparência lisa para o seu cabelo por várias semanas ou até meses. Em junho, a Academia Nacional de Medicina alertou para “um risco para a saúde que pode ser subestimado”, enquanto “a utilização destes produtos cosméticos está claramente a aumentar entre as mulheres, mas também entre os homens, e em particular nas populações com cabelos encaracolados”.

Quando o ácido glioxílico “passa para a corrente sanguínea através do couro cabeludo”, pode “formar cristais de oxalato de cálcio”, que “são colocados nos rins”, desenvolve a Dra. Juliette Bloch. Estes microcristais “vão bloquear o funcionamento do rim que, tal como uma peneira entupida, já não consegue cumprir a sua função de eliminação”, acrescenta o diretor de alertas e vigilância sanitária da Anses.

Sintomas que devem alertar

Os sinais de insuficiência renal aparecem rapidamente após a exposição ao ácido glioxílico. Poucas horas depois, manifestam-se como dores abdominais ou lombares, náuseas e/ou vômitos, segundo a ANSES.

“Se tais sintomas aparecerem, consulte um médico imediatamente ou ligue um centro de controle de intoxicaçõesindicando claramente o uso de um alisante”, recomenda o estabelecimento público. A insuficiência renal é tratada com “hiperhidratação”, especifica a Dra. Juliette Bloch. É “uma doença grave”, que pode exigir, nos casos mais graves, diálise.

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Os quatro casos identificados pelas autoridades francesas “recuperaram a função renal normal”, mas o número de casos de insuficiência renal ligados ao alisamento brasileiro está provavelmente subestimado porque o fenómeno é pouco conhecido, sublinha o responsável da Anses. O estabelecimento público pede, portanto, aos médicos que comuniquem quaisquer suspeitas nesse sentido às autoridades para melhorar o estado do conhecimento.

Dependendo do resultado da sua experiência, a ANSES poderá propor uma evolução das regras europeias que regem a utilização da substância, “atualmente não restrita em produtos cosméticos”.

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