Confirmação de três casos de doença da língua azul (BTV-3) na Suíça #ÚltimasNotícias #Suiça

A doença da língua azul é transmitida por picadas de ceratopogonídeos (pequenos mosquitos). A infecção pelo vírus da língua azul subtipo 3 (serotipo 3, também denominado BTV-3) causa sintomas graves, particularmente em ovinos, como febre, inflamação das membranas mucosas, edema e claudicação. A taxa de mortalidade pode ser muito alta. A doença geralmente causa apenas sintomas leves em bovinos; no entanto, às vezes podem ser observados sintomas graves e diminuição da produção de leite. A doença da língua azul é uma das epizootias a combater; está, portanto, sujeito a notificação obrigatória. Se os donos dos animais notarem sintomas suspeitos, devem notificar imediatamente um veterinário. O patógeno responsável pela doença da língua azul não representa perigo para os humanos. Carnes e laticínios podem ser consumidos sem medo.

A infecção pelo vírus da língua azul sorotipo 3 foi descoberta em 29 de agosto de 2024 em duas ovelhas no cantão de Jura e uma ovelha no cantão de Solothurn. Desde 2023, o BTV-3 espalhou-se rapidamente na Europa. Chegou agora à Suíça pelo norte. A movimentação de animais continua possível sem restrições no país. O primeiro caso de língua azul no território foi detectado em 2007, mas foi causado pelo sorotipo 8 (VFC-8). Entre 2008 e 2010, a Suíça realizou um vasto programa de vacinação.

Atualmente, existem três vacinas contra o BTV-3, embora nenhuma delas esteja autorizada na Suíça ou na UE. Esta última tem uma base jurídica que permite aos seus Estados-Membros, sob certas condições, aprovar a utilização de uma vacina não autorizada. Este não é o caso na Suíça, onde os fabricantes de vacinas podem, no entanto, apresentar um pedido de autorização à Swissmedic, que o processará prioritariamente e no âmbito de um procedimento acelerado. As vacinas podem reduzir os sintomas, mas não prevenir a infecção ou a propagação do vírus.

Medidas de proteção ao gado
Dificilmente é possível proteger completamente os animais dos mosquitos. No entanto, o uso de redes mosquiteiras e barreiras físicas ajuda a reduzir o risco de picadas e a propagação do vírus. A aplicação de inseticidas e repelentes também pode ajudar a reduzir o número de mosquitos no celeiro e ao redor dos animais. Além disso, é recomendado manter os animais longe de águas estagnadas, que proporcionam criadouros ideais para os mosquitos.

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