Setembro 20, 2024
Daniel Craig enterra o macho alfa de 007 em ‘Queer’
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O ator interpreta o último filme de Luca Guadagnino, uma divagação gay sobre álcool e drogas e apresentado em competição no Festival de Cinema de Veneza.

Em “Queer”, Daniel Craig interpreta um americano de meia-idade, afogando o tédio em Mezcal, em um bar frequentado pela comunidade gay.

Em “Queer”, Daniel Craig interpreta um americano de meia-idade, afogando o tédio em Mezcal, em um bar frequentado pela comunidade gay.

AFP

É hora de brincar com símbolos sexuais glamorosos e estereótipos de gênero na Mostra: depois de Nicole Kidman, filmada de quatro lambendo um copo de leite em um jogo de submissão, no thriller erótico “Babygirl”, foi outra estrela, Daniel Craig , que jogou na terça-feira com sua imagem brilhante.

O ator de 56 anos e constituição atlética é extremamente famoso por seu papel como James Bond (“Casino Royale”, “Skyfall”…). Um personagem que já havia começado a se afastar do cânone machista na última obra, “Die Can Wait”, onde o vimos se tornar pai.

Agora livre do papel de 007, Craig se reinventa completamente em “Queer”, na disputa pelo Leão de Ouro. Ele sonhava há anos filmar com Luca Guadagnino, um cineasta italiano de 53 anos que se tornou o queridinho de Hollywood desde que impulsionou Timothée Chalamet com “Me chame pelo seu nome”, que ao recrutá-lo confirmou sua aura. E ele tem muita alegria em brincar com sua imagem.

O filme é inspirado no romance homônimo de William S. Burroughs, figura literária da Geração Beat, ao lado de seus amigos Jack Kerouac e Allen Ginsberg, misturando homossexualidade, drogas e álcool.

Cenas quentes

“Queer” é um livro “muito curto” mas “cheio de emoção”: “Fala de amor, de perda, de solidão, de desejo, fala de tudo isso”, resumiu Daniel Craig em Veneza.

Craig interpreta um americano de meia-idade, afogando o tédio em Mezcal, em um bar frequentado pela comunidade gay na Cidade do México do pós-guerra. Jogos oculares, discussões casuais e interlúdios carnais, ele se apaixona por um jovem compatriota, interpretado por Drew Starkey, 30 anos, visto na série “Outer Banks”.

Mais conhecido com uma arma na mão e uma garota de James Bond ao seu lado, Daniel Craig se entrega aqui como nunca antes em tórridas cenas de sexo na tela, com Drew Starkey. O ator disse que costumava dançar para quebrar o gelo.

“Você sabe, assim como eu, que não há nada de íntimo em filmar uma cena de sexo. A sala está cheia de gente olhando para você”, disse ele à imprensa. “Drew e eu começamos os ensaios meses antes do início das filmagens. (…) Dançar com alguém é ótimo para quebrar o gelo.”

Com “Queer”, “queríamos apenas criar algo tão tocante, autêntico e natural quanto possível”, disse Daniel Craig, cujo personagem é frequentemente mostrado pingando de suor, em um terno branco encardido.

Uma naturalidade que não impede Luca Guadagnino de oferecer como sempre um universo muito estilizado, tomando aqui emprestada a fotografia de Edward Hopper, bem como a atmosfera de Douanier Rousseau quando os dois personagens vão à Amazônia para provar uma planta alucinógena, a Ayahuasca.

O filme é bem carnal, assim como seus antecessores, como “Challengers”, lançado na primavera, com cenas tórridas entre Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist. Desta vez com Daniel Craig, o cineasta explicou que teve “um dos raros atores icónicos que concorda em mostrar a sua fragilidade”.

(afp)

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