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Eleições presidenciais americanas: “Não me interessa”, dizem moscovitas
“Isso não me interessa”: muitos moscovitas, entrevistados pela AFP na sexta-feira, dizem que o duelo entre Kamala Harris e Donald Trump nas eleições presidenciais americanas de 5 de novembro os deixa indiferentes.
As autoridades russas criticam o apoio ocidental à Ucrânia, especialmente americano, no conflito desencadeado pelo ataque das tropas de Moscovo contra o seu vizinho em Fevereiro de 2022. Entre a sua população, designam os Estados Unidos como os principais responsáveis pelo conflito.
Em uníssono com a maioria dos transeuntes entrevistados pela AFP, Alexandra, uma dona de casa “apolítica” de 40 anos, que não revela o seu nome, afirma que o voto não lhe diz respeito: “Devemos cuidar dos nossos os problemas internos (…) centram-se no nosso país e não nos Estados Unidos.”
Segundo um estudo recente do independente Levada Institute, declarado “agente estrangeiro” pelas autoridades, metade dos russos acredita que o resultado não importa, um terço que uma vitória de Kamala Harris pioraria as relações entre Moscovo e Washington.
Metade (53%) das 1.600 pessoas entrevistadas pelo instituto WCIOM, próximo do governo russo, acredita que as eleições americanas serão marcadas por fraudes graves, segundo um estudo publicado quinta-feira. Aqueles que votariam se pudessem prefeririam Donald Trump (40%) a Kamala Harris (8%).
É o caso de Maria, uma estudante de 18 anos, convencida de que Donald Trump “quer pôr fim a todas as hostilidades na Ucrânia, quer fazer a paz, pelo menos no que diz respeito aos Estados Unidos”.
O antigo presidente republicano, que poderá regressar à Sala Oval, continua a repetir que se estivesse na Casa Branca em 2022, o conflito na Ucrânia nunca teria eclodido. Ele acusou seu sucessor democrata, Joe Biden, de ser “o instigador desta guerra”.
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