Setembro 22, 2024
Emmanuel Macron pede que Laurence Garnier não entre no governo de Michel Barnier
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Embora Laurence Garnier deva ser Ministra das Famílias, o presidente Emmanuel Macron pediu ao primeiro-ministro Michel Barnier que ela não aparecesse no governo, apurou a BFMTV.

O presidente Emmanuel Macron pediu ao primeiro-ministro Michel Barnier, que deve anunciar em breve o novo governo, que Laurence Garnier, cotado para se tornar Ministro da Família, não fosse nomeado, soube a BFMTV esta sexta-feira, 20 de setembro, de fontes consistentes, confirmando informações da France Info.

“Poderíamos muito bem bloqueá-lo agora e evitar uma agitação negativa durante semanas”, confidencia-nos um antigo ministro, traçando um paralelo com a antiga presidente da Câmara de Beauvais, Les Républicains (LR), Caroline Cayeux, que desempenhou um mandato expresso como ministro responsável pela Comunidades territoriais. Comentários homofóbicos feitos em 2013 foram descobertos no momento da sua nomeação, gerando inúmeras críticas, especialmente na esquerda.

“O presidente não quer que a nova equipa desfaça as suas reformas. As posições de Garnier são o oposto do que foi defendido pelas equipas anteriores”, acrescenta o ex-membro do executivo.

Apoiando La Manif pour tous, Laurence Garnier, senador do Les Républicains (LR) pelo Loire-Atlantique, opôs-se à constitucionalização do aborto em 2024 e à proibição da terapia de conversão em 2021.

Em Fevereiro de 2024, votou contra a inclusão na Constituição da liberdade garantida de fazer o aborto: “os nossos concidadãos esperam que o governo se concentre em endireitar o nosso país, em vez de problemas que não existem”, justificou.

Um “alerta” de Macron

Michel Barnier propôs na noite de quinta-feira a Emmanuel Macron uma lista de 38 nomes para compor o novo governo.

“Quanto à lista proposta ontem à noite por Michel Barnier, entendemos que o Presidente da República, por exemplo, alertou a família sobre o caso Laurence Garnier”, conta-nos um ex-ministro.

“Mas, em última análise, é Michel Barnier quem arbitra: é o seu governo. Constitucionalmente, não é o Presidente da República quem contesta diretamente este ou aquele caso.

Preocupação à esquerda

A possível nomeação de Laurence Garnier provocou inúmeras reações negativas da esquerda. “Não tenho mais palavras. Só uma raiva louca”, lamentou. no X MEP Manon Aubry.

“Os franceses não votarem contra a constitucionalização do aborto, contra o casamento para todos, contra a proibição da terapia de conversão Laurence Garnier, ministro da Família, seria mais uma traição ao voto do povo francês”, apoiou também a deputada socialista. Nantes Karim Benbrahim.

“Laurence Garnier é uma mulher de direita muito forte, que teve compromissos sociais contra os quais sempre lutei. Nesta posição, não é um bom sinal. É um símbolo que se dá”, denunciou ainda na BFMTV o dirigente dos senadores socialistas Patrick Kanner.

A associação Gaylib, que faz campanha pelas liberdades das pessoas LGBT, também se mostrou preocupada com esta possível nomeação. “Como associação que trabalha pela igualdade de direitos LGBTI, estamos preocupados com a capacidade de Laurence Garnier de defender os direitos de todas as famílias”, declarou ela.

Mathieu Coache com Juliette Desmonceaux

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