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O músico Charles Dumont, compositor da lendária “Non, je ne lamentte rien” de Edith Piaf, morreu na noite de domingo para segunda-feira em Paris, aos 95 anos. Também colaborou com Dalida, Bourvil e Barbra Streisand.
O cantor e compositor Charles Dumont morreu após uma longa doença em sua casa, anunciou seu parceiro à AFP.
A carreira deste trompetista de formação deu uma grande guinada na virada da década de 1960, quando convenceu a estrela Edith Piaf a interpretar uma de suas composições, após ter sofrido diversas recusas. “Não, não me arrependo de nada” tornou-se desde então um padrão inesquecível de La Môme, conhecido em todo o mundo.
“Minha mãe me trouxe ao mundo, mas Edith Piaf me trouxe ao mundo”, disse a cantora e pianista nascida em Cahors em 26 de março de 1929. “Sem ela, eu nunca teria feito tudo que fiz. compositor nem como cantor”, garantiu em entrevista à AFP em 2015.
Para Charles Dumont, este encontro marcou o início de uma frutífera colaboração com Piaf, que deu origem a mais de trinta peças, incluindo “Mon Dieu” e “Les floflons du bal”.
>> Ouça o programa Téléchargement dedicado a Charles Dumont:
Uma reconversão em “crooner”
Ao longo dos seus quase sessenta anos de carreira, Charles Dumont também colaborou com Barbra Streisand, Dalida, Bourvil, Juliette Gréco e Tino Rossi. Ele se converteu em cantor no final da década de 1960, abandonando suas canções de protesto. Ele então lançou uma série de álbuns onde o amor ficou com a maior parte. O álbum “Une femme” rendeu-lhe o prêmio da Academia Charles-Cros em 1973.
Sua última aparição no palco foi em 2019, no Théâtre de la Tour Eiffel. “Quando você volta diante de um público, que vem te ver como fazia 20, 30 ou 40 anos atrás e te dá as mesmas boas-vindas, então eles te devolvem seus 20 anos”, disse ele.
>> Em 24 de setembro de 2013, Charles Dumont relata a composição de “Non, je ne arrependimentote rien”:
afp/aq
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