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É a história de uma corrida louca, para a qual foram atraídos notáveis, políticos e meios de comunicação, fascinados pela start-up que queria “democratizar o espaço” através de microssatélites e voos sem gravidade. Através de um comunicado de imprensa divulgado no dia 24 de setembro, o Ministério Público de Friburgo confirma que o epílogo da saga Swiss Space Systems (S3) terá lugar perante o Tribunal Criminal do distrito de Broye, para onde Pascal Jaussi foi enviado em julgamento. Fundador e gerente geral da start-up criada em 2012 em Payerne (VD), o homem é acusado, nomeadamente, de enganar o sistema judicial, de fraude e de gestão injusta.
A investigação durou oito anos, visto que o caso é muito volumoso e complexo. O procurador-geral adjunto, Raphaël Bourquin, especifica que várias dezenas de pessoas trabalharam neste dossiê, que preenche cerca de 75 pastas federais e exigiu assistência jurídica mútua de oito países. O julgamento está previsto para ocorrer em 2025.
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