Junho 7, 2025
Por trás da aquisição do Paris FC, da galáxia Red Bull ou do futebol timeshare – Libération
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O grupo austríaco, que hoje deve participar da aquisição do clube parisiense na Ligue 2, estabeleceu uma rede em vários continentes. Levantar a questão do equilíbrio entre o desempenho e a manutenção da própria identidade.

Um bom dia para o ramo esportivo do grupo Red Bull na quarta-feira, 9 de outubro. Além de sua participação, revelada por a equipe, na aquisição do Paris FC por 15% na companhia da família Arnault, a empresa austríaca anunciou a chegada a partir de 1 de janeiro de 2025 ao cargo de “diretor de atividades de futebol” do ex-técnico do Liverpool Jürgen Klopp, supostamente em período sabático depois de dar tanto aos Reds por nove temporadas. Ele supervisionará a rede de clubes pertencentes à marca, nomeadamente RB Leipzig, Red Bull Salzburg, New York Red Bulls (antigo Metrostars), RB Bragantino no Brasil e, portanto, Paris FC.

A aura popular e até mesmo libertária da Suábia certamente sofrerá. Ao unir forças com a Red Bull, o Paris FC está entrando em uma estrutura multiproprietária. Onde a identidade centenária dos clubes em questão é apagada (se alguma vez existiu, tendo o RB Leipzig surgido do nada em algumas temporadas) por trás de uma rede globalizada que permite a circulação de jogadores – e de forma mais geral de habilidades, os executivos técnicos também são afetados – de um clube para outro sem que eles realmente mudem de empregador. E os ajustes cosméticos impostos pela União Europeia de Futebol quando dois clubes pertencentes ao mesmo proprietário competem na mesma competição (isto é supostamente proibido) não mudam nada.

Uma forma de modernidade

A estratégia do grupo austríaco baseia-se em duas ideias claras. Por um lado, os clubes da Red Bull operam em diferentes níveis, sendo o RB Leipzig o degrau mais alto da escala até agora. Existe uma espécie de formação contínua, onde equipas distintas apoiariam a carreira do mesmo jogador à medida que este progride, o que levanta a questão do lugar do Paris FC na hierarquia. Por outro lado, a Red Bull está interessada em jovens jogadores com elevado potencial, sendo o objetivo criar valor acrescentado e conseguir uma mudança financeira quando o elemento em causa sai do grupo para assinar por um grande clube. Assim, o médio húngaro Dominik Szoboszlai (Liverpool), os defesas dos Blues Dayot Upamecano (Bayern Munique) e Ibrahima Konaté (Liverpool) ou o médio guineense Naby Keïta (Werder Bremen após cinco anos passados ​​no Liverpool) fizeram a sorte dos Red Bull depois de sair de uma das “incubadoras” do grupo, Salzburgo ou Leipzig, ou ambas.

O que tem consequência direta no jogo das equipes do grupo: times jovens (um dos treinadores do Leipzig, Ralf Rangnick, chegou a teorizar a proibição de colocar jogador com mais de 26 anos) que jogam duro, correm muito e usam elementos que não imaginaríamos que se dariam ao trabalho de sair de uma máquina de lavar, à qual, no entanto, devem sua eclosão. Hoje, tanto pelo estilo de jogo como pelo conceito de timeshare que se espalha por todo o lado, a Red Bull encarna uma forma de modernidade. Resta saber se os torcedores do Paris FC verão o lado cara (o desempenho) ou o lado coroa (uma identidade sacrificada).

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