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Ele personifica o anti-estrela por excelência. Aquele que, para glória e luz do UFC, sempre preferiu a calma e a serenidade de uma vida comum. Considerado por alguns o maior peso pesado da história do UFC (Fedor Emelianenko nunca lutou lá), Stipe Miocic (1,93 m, 112 kg, 20 vitórias, 4 derrotas) tem se mantido longe dos holofotes, das provocações e do ego exagerado dos modernos. lutadores.
Aos 42 anos e após três anos de ausência, “O Silenciador”, aquele que silencia os adversários, prepara-se para aquela que poderá ser a sua última dança. O americano enfrentará outra lenda, Jon Jones, pelo cinturão dos pesos pesados no UFC 309, na noite de sábado, em Nova York. Mas será que ele pode realmente levantar a autoproclamada dúvida “maior de todos os tempos”?
Em que condições ele está?
Cerca de 1.330 dias é o tempo que se passou entre a última aparição de Stipe Miocic no octógono e sua luta contra Jon Jones. Uma eternidade no mundo do MMA, quando sabemos, para efeito de comparação, que o campeão meio-pesado Alex Pereira acaba de obter a quarta vitória em outros tantos duelos desde novembro de 2023.
É preciso dizer que deixamos Miocic em estado lamentável durante a luta principal do UFC 260. Um nocaute. retumbante infligido pelo camaronês Francis Ngannou, que, além de roubar o cinturão dos pesados, o deixou inerte na jaula, após uma série de golpes de incrível violência. Um fim que poderia, aos 39 anos, ter soado a sentença de morte para uma carreira já lendária. Desde então, silêncio no rádio. Sem brigas, poucas aparições na mídia e uma vida retomando seus direitos longe do show business, em sua terra natal, Ohio, onde este último é bombeiro e paramédico em tempo integral desde 2022.
“The Silencer” continua sendo um dos melhores pesos pesados de todos os tempos, mas permanecem dúvidas sobre seu nível atual. O peso dos anos e dos golpes começa a ser sentido à medida que surge o maior desafio de toda a sua carreira. Um status de outsider que lhe cai perfeitamente, aquele que lembra a quem quiser ouvir que construiu sua carreira sem ser o favorito das multidões ou das casas de apostas. Questionado por Ryan Harkness, do MMA Mania, o croata foi calmo e tranquilizador: “Estou mais saudável. Essa pausa foi uma bênção. Estou mais rápido, mais forte, tenho mais ferramentas do que nunca”. Jon Jones foi avisado.
Que lutador ele é?
Stipe Miocic tem tudo a ver com eficiência. Com o ex-rei dos pesos pesados, tudo é meticulosamente pensado para doer. Um Hitman dos Octógonos cujos golpes são limpos e precisos. Ex-lutador da primeira divisão da NCAA, Miocic é, no entanto, mais reconhecido como um excelente atacante. Treze de seus 15 nocautes. foram moldados por seus punhos. O homem tem chumbo nas luvas.
Para irritar Jones, Miocic terá que diminuir a distância tão cara ao ex-campeão dos meio-pesados para se conectar, e cometer o mínimo de erros possível caso “Bones” tente derrubá-lo no chão. Uma missão difícil, mas não impossível. O peso pesado de 42 anos já mostrou que sabe lidar com lutadores excepcionais, como a primeira luta vencida contra Francis Ngannou, ou a lendária trilogia contra Daniel Cormier. Será uma história completamente diferente contra Jones, um lutador muito mais completo, com certeza o mais completo de toda a história.
Miocic também terá que desgastar o adversário, prendê-lo na jaula. Mais fácil falar do que fazer diante de um lutador com o QI de “Bones”, acostumado a estar sempre um passo à frente de seus oponentes.
Que resultado ele almeja?
Essa luta contra Jon Jones parece uma última resistência para Stipe Miocic. Uma saída que, seja qual for o resultado, não manchará uma carreira já escrita com letras douradas na história do UFC. Dana White anunciou em entrevista coletiva que o vencedor terá que lutar contra Tom Aspinall, campeão interino há mais de um ano. Porém, o inglês parece estar de olho apenas em Jon Jones, como se o autoproclamado GOAT do seu esporte já tivesse vencido a luta de sábado.
Stipe Miocic poderia, portanto, jogar desmancha-prazeres no UFC 309, lembrando a todos porque ele ainda está aqui, aos 42 anos. Uma vitória o traria de volta ao topo da montanha. Uma derrota apenas sublinharia a nobreza de sua trajetória e lhe ofereceria um final digno do maior peso pesado da empresa.
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